terça-feira, 11 de junho de 2013

REPORTAGEM DO JORNAL VALOR ECONÔMICO DE 10.6.2013: "ENVELHECER É MUITO DURO NA CHINA, REVELA PESQUISA'



E ainda os economistas, quase todos empregados da BANCA E DOS DEMAIS AGIOTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS PINTAM ESSA NAÇÃO COMO UMA DAS MAIS RICAS DO MUNDO, A SEGUNDA, ONDE AFIRMAM QUE, BREVEMENTE, ULTRAPASSARÁ OS EUA!
 
Há nessa China duas 'nações': a riquíssima, formada por Pequim e outras grandes e médias cidades, e, a paupérrima, formada por pequenas cidades e lugarejos, e, a miserável, onde o salário mínimo não passa de 20 dólares mensais, a extensa zona rural! Milhares e milhares vivem na extrema pobreza, comendo um kg de arroz por semana para uma família de dez pessoas, complementando com ovos de galinha, de patos, etc.! Moram em habitações cobertas com palhas; paredes de madeira; sem esgoto, água encanada, potável, e, sem sanitários! Um horror! De tanto passarem fome e miséria , simplesmente, estão se transferindo para a zona urbana, onde hoje , somente em Pequim, a população rural já corresponde a mais de 60%, ou seja, em toda a China mais da metade da população vem da zona rural, e, o mais grave, são quase analfabetos, famintos e despreparados!
 
Mas, vamos ao titulo: "os idosos da China são pobres, doentes e deprimidos em um número alarmante, segundo o primeiro estudo em grande escala feito com pessoas de mais de 60 anos no paí.Isso é um desafio imenso para Pequim e uma das maiores vulnerabilidades de longo prazo da economia chinesa.
 
A pesquisa sobre as condições de vida dos 185 milhões de idosos (quase toda a população do Brasil, 200.000.000 ou três vezes as populações da argentina, chile, Uruguai, peru e colômbia, essa informação é de minha parte) chineses mostra um quadro desolador que desafia o esforço do governo para construir o que chama de 'sociedade harmoniosa', dedicada ao bem-estar humano em vez de somente ao crescimento econômico (como bem focaram todos os anos após o fim do comunismo de MAO, essa é minha). Da geração que construiu o boom econômico da China, 22,9% (42,4 milhões de pessoas) vivem na pobreza, com renda de menos de 3.200 yuans por ano (US$522).
 
O medo de ficar velho e pobre, o que leva muitos chineses a economizar seus ganhos, também vai contra outra prioridade de Pequim de reequilibrar a economia pra um consumo mais forte.
 
.......John Strauss, professor da Universidade do Sul da Califórnia e um dos autores da pesquisa, citou o baixo nível de desenvolvimento da China como parte da explicação para os níveis mais elevados de pobreza no país.
 
O envelhecimento da população significa que os problemas se agravam. O número de idosos para cada cem pessoas em idade ativa da população (o chamado índice de dependência) passará de 11em 2010 para 42 em 2050, segundo projeções da ONU.
 
A pesquisa revela que 88,7% dos idosos que necessitam de assistência para atividades diárias a recebem de membros da família (e o governo sumiu.....essa é minha!). Mas a política de um único filho e a migração de muitos jovens para cidades grandes em busca de trabalho ameaçam corroer a tradição de os filhos cuidarem dos pais idosos.
 
O problema da China é peculiar porque a população está envelhecendo enquanto o país ainda é pobre. Outros países são velhos mas são ricos, segundo Alberto Park, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, também, autor dessa pesquisa.
 
'Minha mãe teve um derrame no ano passado, o hospital cobrou 18 mil yuans (US$2,9 mil) e o seguro pagou só 1.000 yuans disse Luo, o vendedor de guarda-chuvas. O saldo de 17 mil yuans ele teve que pagar do próprio bolso e equivale a quase metade do seu salário anual"
 
E ai eu me lembro do PARTIDO COMUNISTA do BRASIL, até hoje vivendo nas têtas do governo e se dizendo esquerdista, que nos dizia que a China de Mao era um paraíso fantástico, onde ninguém passava necessidade, tendo uma educação fantástica; assistência médica fantástica, etc., etc.! São uns caras-de-pau, aproveitadores, onde hoje deveriam responder a crimes diversos, como ter levado centenas de jovens a virarem terroristas, largando famílias, escolas, etc. para viverem na clandestinidade, hoje, centenas mortos ou desaparecidos!
 
Essa reportagem foi de autoria de Tom Orlik, do The Wall Street Journal, de Pequim.

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