Ontem, 13 de julho de 2011, tive a felicidade de assisti uma entrevista, de uma hora, no canal pago da SKY - MANAGEMENTV, com o fundador do AMAZON.COM, criador do livro eletrônico, doutor em tecnologia de informática, o norte-americano DR. JEFE BEZOS, que contava a sua história, como o "pai do livro eletrônico" e como surgiu essa extraordinária idéia; etc.; etc.. Como tinha acabado de sai da Universidade, trabalhando para outros, ganhando pouco, e, como um leitor, apaixonado, por livros, principalmente, romances; história da civilização; etc., descobriu que êle, como diversos amigos, também, viciados em leitura, ao terminarem de lê um livro, acabava o "amor" por aquele bem, cujo destino seria bibliotecas; latas de lixo; ou, talvez, em uma pratileira em um local, pouco usado, das suas residências! Verificou, também, que a população, com tantos compromissos diários, não tinha mais tempo de ficar horas em uma biblioteca; também, em suas viagens pelos Estados Unidos da América e fora d'ela, verificava pessoas "tentando lê um livro, em praças públicas, sentados em bancos, com muitas dificuldades, principalmente, em épocas de chuva e ventania: com todas essas observações, despertou nele a idéia do livro digital para a infelicidade de muitos e para a felicidade do meio ambiente, principalmente, de milhares de árvores que deixaram ou deixarão de ser transformadas em papiro! E ai, nasceu o livro digital! O sucesso desse extraordinário LE é total, principalmente pela facilidade de você "levar uma biblioteca embaixo dos braços! Citou o exemplo da relação semanal de CENTO E DOZE LIVROS MAIS LIDOS E VENDIDOS NOS EUA, relacionados por críticos literários desse País, onde cento e oito estão no livro eletrônico da AMAZON; o entrevistador o perguntou:" e por que os outros onze não estão?"' Por que os seus Autores não concordaram mas estamos negociando para já". Segundo o Dr. BEZOS todos os grandes jornais dos Estados Unidos estão , diariamente, nesse livro, onde o leitor, em tempo real, recebe novas informações, sem esperar a edição do dia seguinte! Quando o leitor acorda, por U$13,00 mensais, ele acessa o NYT, e, sabe que, a qualquer minuto, novas informações chegarão! O leitor que comprar um NYT, em forma de papel, somente na edição do dia seguinte saberá as novidades, além de ser mais cara; a outra vantagem que ele citou é que o leitor terá acesso a uma biblioteca ambulante, onde ele escolherá o livro que desejar lê, pois "notamos, eu e meus assessores, que o leitor de hoje não lê um só livro de cada vez, e, sim, vários, alternando por temas . "Então, o fim do livro e o jornal, no tradicional papel, já está próximo, perguntou-lhe o repórter, e ele o respondeu: "Não, ainda não: talvez lá para o ano de 2013, nos Países modernos, e, para 2015 nos Países mais atrasados quando a informática e a internet dominarem todos os lares"; "e como ficarão os Autores de livros; donos de Jornais; Jornalistas e todos envolvidos nessas indústrias?", perguntou-lhe esse repórter e ele o respondeu: "Nunca ganharam e ganharão tanto dinheiro, pois, antes dependiam de um único mercado, ou, talvez, de uma região mais desenvolvida para, anos e anos depois, chegarem em outras regiões e Países; agora, em tempo real, eles estão vendendo nos EUA; Na Europa; Na África; Na Ásia; No Oriente; Na América Latina, ou seja, em todo o mundo, onde participam de cada aparelho vendido, em qualquer local de um País, e, o mais importante: quantas vezes um Autor escreve um texto, e, depois de publicado se arrepende de um capítulo, de uma frase, etc., mas, face a rigidez do livro tradicional, fica para sempre ou retificado em outra edição; agora, com 60 segundos, ele, da sua residencia, faz a retificação e ninguem protesta; as editoras não serão fechadas, ou melhor, elas estão trabalhando muito mais, pois, como "era o livro tradicional", o eletrônico precisa de toda essa infraestrutura, como, também, as empresas jornalísticas: o jornal será vendido em todo o mundo, sendo traduzido, em tempo real, em cada País; jornalistas e apoio trabalharão e ganharão muito mais. Talvez, brevemente, eles estarão protestando porque estão trabalhando, dia e noite, acrescentando notícias, coisas que somente faziam quando estavam preparando os jornais"! FIQUEI ENCANTADO, e, ao mesmo tempo, rindo de vários 'especialistas" brasileiros que protestavam, há pouco, sobre o livro digital! Uma história: O Brasil, Continental como é, 90% dos Municípios não possuem bibliotecas; a de Salvador, BIBLIOTECA DOS BARRIS, que fez 200 anos de vida no inicio de 2011 (breve falarei sobre ela, onde, na minha infância passava horas em suas dependências, lendo e pesquisando, onde, há cerca de seis meses, estive lá para matar saudades, sentindo-me como se estivesse no século passado: livros velhos e ultapassados; funcionários desestimulados por baixissimos salários; falta água para beber; cheiro de coisa velha, etc.). Ah, que saudade daqueles tempos, mas, para nós que estamos vivenciando o mundo globalizado, VIVA O LIVRO DIGITAL! Em tempo: nessa entrevista ele disse que uma assinatura mensal do NYT custa U$13,00; do Jornal A Tarde, da Bahia, custa cerca de U$40,00! A Folha de São Paulo ; Estadão; O Globo custam quanto? Todo domingo compro a edição da FSP por quase R$8,00 (mais ou menos U$5,00). Esse pessoal tá brincando com fôgo! Por sinal, será que o JORNAL DO BRASIL, QUE ACABOU O TRADICIONAL JORNAL, virando eletrônico, estava certo, apesar de ter lido artigos e mais artigos de mangangões da imprensa nacional protestarem e dizerem que o JB ESTAVA MORRENDO! Ainda uma historinha: para que tantas folhas na edição de domingo do ESTADÃO? Um Paulistano, gozador, disse-me: "Êle é o mais vendido em São Paulo junto aos criadores de animais que usam aquele absurdo de papel para servirem de dormitórios dos animais; para que eles defequem e urinem sobre eles; etc., etc.! Quantas árvores, somente nesse dia, são destruídas pela edição desse jornal?
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