segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

'RETALHOS DA VELHA SÃO PAULO', UM LIVRO HISTÓRICO CONTANDO A HISTÓRIA DESSA METRÓPOLE, COMO EU GOSTO DE TRATA-LA, COMO UM PAIS DENTRO DO BRASIL', ABRIGO PARA TODOS NÓS, INCLUSIVE, DE TODO O MUNDO, VIVENDO NUMA CONVIVÊNCIA ESPETACULAR, APESAR, ....



.....alguns loucos que existem em todos os lugares, preconceituosos, que pensam que eles são 'humanos', os demais bichos, irracionais!
 
RETALHOS DA VELHA SÃOPAULO, ESCRITO POR GERALDO SESSO JUNIOR, no início do século XIX, ATÉ MEADOS DE 70, MOSTARNDO-NOS MAIS DE 250 FOTOGRAFIAS LINDAS, DA SÃO PAULO DO SEU INÍCIO, PARECENDO QUE ERA UMA CIDADEZINHA DO INTERIOR DO BRASIL!
 
Fotos mostram locais, hoje no fabuloso centro da metrópole SÃO PAULO, com animais, cavalos, amarrados nas portas das lojas de mantimentos, botecos, etc., de viajantes que traziam mercadorias do interior do Estado para essa capital paulistana!
 
Todos os brasileiros devem lê-lo, onde esse exemplar está na biblioteca da Assembleia Legislativa da Bahia, um raro exemplar, mas, sem dúvida, existem vários no INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO PAULO. São 325 fotografias de autoria do fotógrafo Archak Naltchadjian, cujo seu atelier era na praça Ubirajara, na cidade de São Paulo.
 
Várias informações históricas, como a que cita a inauguração da primeira estrada de ferro da América do Sul, em 0 de abril de 1854.
 
Cita, também, que o início do carnaval do Brasil se deu em São Paulo, pasmem, a terra do trabalho, foi lá que toda essa fantástica festa começou, e como? Quando os negros, habituados que estavam com o racismo reinante na época, humildemente, aproveitando a folga que o momento lhes proporcionava, tratavam de se unir, seguiam em pequenos grupos. E faziam sua festa naquele mês de junho, agrupados, seguiam, através das ruas escuras ou nas imediações das Igrejas de São Benedito, ou ainda nos largos de SÃO BENTO OU DO ROSÁRIO (atual Praça Antônio Prado) , e organizavam pequenas batucadas que, mais tarde, se transformavam em sambas, durante até o amanhecer.
 
'Como não poderia deixar de ser, a população do Brás foi a mais atingida com a situação que então reinava em todo o País. Mesmo com as resoluções tomadas pelas autoridades com referência às 'FEIR  LIVRES', paulatinamente a situação se agravava de ano para ano. Os gêneros alimentícios, além de escassos, começavam a subir assustadoramente: o SALÁRIO MAL DAVA PARA VIVER: O CÂMBIO NEGRO SE ESPALHAVA POR TODAS AS ÁREAS DOS MERCADOS CONSUMDIORES. o DESCONTENTAMENTO, ENTRE A POPULÇÃO, ERA GERAL: OS MAIS EXALTADOS ERTENCIAM AS COLÔNIAS ESTRANGEIRAS, PRINCIPALMENE ESPANHOLAS, E ALGUNS ELEMENTOS RUSSOS. INDIVÍDUOS PERTENCENTES à várias liogas operárias, em grupos espalhados pelos bairros, começaram a se manifestar contra a calamidade reinante: grupos formados imediatamente eram dissolvidos pela polícia. Até que a 8 de junho de 1917 irrompe em SP uma greve geral (dizem que foi a primeira no Brasil!). No dia primeiro daquele mesmo mês, uma turma de grevistas, em passeata, dirige-se à rua Monsenhor Andrade e tenta invadir o Moinho Matarazzo. Impedidos pela polícia, os grevista se mantêm em frene àquela indústria, e aos gritos pedem para que os que ali estão trabalhando abandonem o serviço. Enquanto isso, no Largo da Concórdia realizava-se um comício dirigido por Edgar Leuenroth e José Inegues Martins. Na praça completamente lotada, os paredistas traziam faixas onde se lia: 'COMITÊ DE DEFESA PROLETÁRIA'. A polícia, que havia sido antecipadamente avisada desse comício, ali compareceu mas não intereio, porque tudo caminhava normalmente. Enquanto os oradores discursavam contra a QALTA DO CUSTO DE VIDA, NÃO MUITO LONGE DALI, no antigo bairro do MARCO DA MEIA LÉGUA' (Belenzinho), em frente à indústria de tecidos MATARAZZO, grupo de grevistaas e milicianos da força pública se empenhavam em violenta luta corporal.
 
(....)
 
Ao fim de quase um mês, a greve terminou com a concessão de alguns industriais, que MELHORARAM OS SALÁRIOS E AS 'OITO HORAS', SOLICITADAS, COMEÇARAM A SER OBEDECIDAS'.
 
Essa é minha: viram, senhores, que naquela época já existiam os LULAS QUE DEFENDIAM AS CLASSES OPRIMIDAS POR ESSA ELITE IRRESPONSÁVEL E DESUMANA? E não aprenderam!
 
MAS, COMO ME ENCANTEI COM ESSE LIVRO, COM SUAS HISTÓRIAS FANTÁSTICAS E ESSAS MAJESTOSAS FOTOS, onde ficamos abismados com o desenvolvimento de SÃO PAULO DE HOJE, A MAIOR CAPITAL DA AMÉRICA, que nasceu tão pequena, quase um lugarejo! INACREDITÁ

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