segunda-feira, 19 de setembro de 2016

LEIAM O LIVRO FANTÁSTICO DA FILÓSOFA E SOCIÓLOGA?) MARCIA TIBURI, TAMBÉM, ESCRITORA, COM UM ESTUDO DA NOSSA ATUAL SOCIEDADE, ONDE....

....ela destaca a incompreensão na nossa sociedade atual, principalmente, após a chegada do governo Lula, dois governos, e Dilma, gerando uma 'luta de classe' entre brasileiros, chegando a conclusão que iniciativas fascistas e nazistas estão sendo praticadas entre todos nós! Sem dúvida ela estar com muita razão, inclusive, nos meus diversos textos, também, na minha página no facebook, venho escrevendo sobre esse nazismo, que, segundo a história, ratificado nesse estudo maravilhoso dessa escritora, filósofa e socióloga, foi baseado do fascismo italiano, inclusive, nos dar uma aula, ao citar por quê desse termo FASCISMO: do latim FASCIS, onde os magistrados italianos, na época do Mussolini, condenava o povo, claro, os que não seguissem os seus 'ideais', como gado, TOCANDO UMA VARA, onde os tocados estavam condenados a longa prisão (viram , agora, O Moro e sua turma do lava-jato?), dai o Hither e seus demais assassinos, 'admirados' com o fascismo italiano, criou o nazismo, na Alemanha, apesar de, desde o inicio do século XX, a ideia do PURO SANGUE ARIANO, EM TODA A EUROPA, já fazia parte de teses universitárias, defendidas por grandes pensadores, cientistas, e outros, principalmente, da Áustria, um dos países mais 'nazistas' da história, dai saíram vários, como o principal, o louco e assassino Hither! Mas, voltando a tese dessa fantástica estudiosa, segundo ela 'no nosso contexto, o FASCISMO não é aplicado do mesmo jeito que era na Roma Antiga. Os magistrados romanos, dono do poder, faziam uso de VARAS (do latim fascis) para tocar o povo como se fosse gado. Mas, poderíamos dizer que existe um parentesco entre aquelas atitudes, autoritárias (de uma autoridade pública)e ações que vemos hoje em dia'. As pessoas talvez fiquem assustadas com a expressão porque podem lembrar do fascismo italiano nos anos 1940 ou da feição fascista que o nazismo tomou na Alemanha". ESTADÃO: Então, o fascismo tem versões contemporâneas e atualizadas? Marcia Tiburi: Essa forma autoritária retorna. Não desaparece. Não é porrque o nazismo aconteceu na Alemanha dos anos 1940 que formas autoritárias de expressão por pessoa e política não tenham surgido em outras épocas. O próprio século XX é marcado por uma matança que envolve o Estado em relação às pessoas. Hoje, no Brasil, estamos vivendo uma forma insidiosa e covarde por parte de fascismo e do Estado. Me refiro ao Estado brasileiro nas formas dos governos federal, estaduais e municipais em relação a populações minoritárias. Os povos indígenas são dizimados no Brasil com profundo descaso por parte do governo. A matança dos jovens negros nas periferias das grandes cidades. O extermínio da população trans e travesti. E isso não vem à tona nos meios de comunicação de massa. Não é um exagero mencionarmos o caráter fascista como característica das formas de produção e manutenção da sociedade brasileira. Eu queria mesmo colocar as pessoas num confronto com o nosso modo de proceder e agir em relação aos outros. ESTADÃO: As definições sobre a palavra fascista ainda não são tão claras para o senso comum. Você teve algum receio de como esse livro poderia ser recebido no mercado? M.T.: Eu já tinha escrito um artigo com esse titulo, mas ele entrou no livro de maneira reformulada. A ideia é usar o termo fascista no sentido bem coloquial. Essa é uma obra de filosofia. Não se trata de uma publicação de história ou de ciência politica, mesmo que questões hidstóricas e cientifico-politicas estejam ali colocadas. O foco principal do livro é promover reflexão. Então, o termo fascista que está no titulo - e a forma como o fascismo aparece na publicação - deve suscitar esse estranhamento no leitor. Eu sabia o que estava fazendo. Sabia que estava escolhendo uma palavra que ia tensionar as pessoas. Por isso, o titulo é uma provocação. ESTADÃO: No livro, você utiliza a BURRICE COMO CONCEITO. Aconteceu uma banalização do termo no cotidiano? M.T.: A BURRICE É EXPLORADA no livro como uma negação do CONHECIMENTO. A base do conhecimento de um fascista potencial é a paranoica. Ou sseja, ele já tem uma resposta para tudo. Ele compra ideias prontas no jornal e na televisão. Essas ideias são baratas e parecem até que são DOADAS. Nesse sentido, o FASCISTA É UM SUJEITO REALMENTE BURRO PORQUE CANCELOU O DESEJO DE CONHECER. Quando termos como fascista, BURRICE ou autoritário são utilizados no nível de caracterização de uma condição subjetiva ou coletiva, as pessoas costumam interpreta-los apenas como uma expressão de xingamento. No entanto, no livro, eu tento resgatar exatamente a condição conceitual desses elementos que se transformaram em puro jogo de ofensas no dia a dia. Vários autores na história da filosofia se ocupam de pensar a BURRICE e as formas da IGNORÂNCIA, POR EXEMPLO. estamos mostrando a validade conceitual de um termo que caiu no uso cotidiano e que parece ser pura violência linguística.'. ESTADÃO: Você cita o diálogo como um mecanismo mais complexo que a conversa. Qual é papel dele na construção da politica? M.T.: O DIÁLOGO É UMA METODOLOGIA FISOFICA POR EXCELÊNCIA. Mas, ele também é apagado no contexto. Então, as pessoas são proibidas de conversar. Por isso mesmo surgiu o titulo do livro. Eu mesma via no cotidiano a impossibilidade de conversar. Dialogar é uma forma de conversação mais complexa e que implica a tentativa de se fazer COMPREENDER, SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO PARA COMPREENDER. Tudo do outro para compreender. Tudo isso depende de um imaginário. Eu preciso imaginar como o outro pode entender. No cotidiano, o que eu via, era uma impotência para a conversação. Até mesmo num jantar em família não é possível perguntar ou tentar entender melhor um posicionamento porque as pessoas estão com verdades e certezas na ponta da língua. É como se o ódio fosse confirmado e a expressão dele estivesse autorizada. A busca pelo diálogo precisa passar por um mínimo de posição de respeito em relação ao outro. E é isso que a gente não dispõe hoje em dia. Estamos indiponivel para o outro. O diálogo é urgente. No entanto, as condições para que ele aconteça não estão dadas'. Essa é minha: que maravilhoso estudo! REALIDADE, PURA, EM NOSSA SOCIEDADE, PRINCIPALMENTE, A PARTIR DE 2014, COM O INICIO, DURANTE, DEPOIS, E ATÉ HOJE DAS ELEIÇÕES DE 2014, onde o ódio, o rancor, a humilhação, e outras práticas do ódio afloraram em nossa sociedade, principalmente, entre famílias, amigos e conhecidos. Hoje, temos até receio de se manifestar! LOGO , DE IMEDIATO, A INTRANSIGÊNCIA FOI MARCADA, TAMBÉM, COM MUITO ÓDIO, onde os que apoiavam DILMA, eram taxados de 'PETRALHAS', como ladrões, corruptos, analfabetos, e, os que apoiavam a Marina ou Aécio Neves, 'purissimos', eram chamados de 'COXINHAS', ou seja, que não sabem pensar, levados pelos outros, riquinhos, etc, etc.! DEPOIS, COM O SURGIMENTO DOS CORRUPTORES E CORRUPTOS, ATINGINDO , EM CHEIO, OS COXINHAS NO PODER, LOGO MUDARAM OS 'PETRALHAS' PARA 'MORTADELA' (POBRES, QUE COMEM MORTADELA) e eles, continuando como coxinhas, hoje eu os chamo de TROUXINHAS ENGANADOS PELOS CORRUPTORES E CORRUPTOS! Na minha opinião, levarão anos, talvez, até o fim deste século para que esse MAL EM NOSSA SOCIEDADE, QUE JÁ EXISTIA, DESDE A ESCRAVIDÃO, DESDE O PRECONCEITO CONTRA NORTE E NORDESTINOS NO SUL E SUDESTE, contra pobres, brancos e negros, contra homossexuais, e outros segmentos da sociedade já existiam, mas, nessa campanha a situação aflorou, violentamente, perigosamente! Até antes dessa raiva, preconceito, aflorados na campanha presidencial, principalmente, por parte dos derrotados, inconformados, logo após abrirem as urnas, dai começaram um violento processo de sabotagem do novo mandato da presidente reeleita, a presidente Dilma, que, sem dúvida, em questão de minutos, da sua reeleição, começaram a sabota-la, com vários segmentos golpistas nessa sociedade, tudo gerado por esse ódio infernal! Logo o Brasil, onde até JUDEUS E ÁRABES VIVEM EM HARMONIA, UM RESPEITANDO O OUTRO, EXEMPLO PARA O ORIENTE MÉDIO, DEMAIS REGIÕES DO MUNDO, CITADO , QUASE QUE DIARIAMENTE, ENTRE PACIFISTAS JUDEUS E ÁRABES, onde lá, nesse conflito desde 1948, quando Israel foi criado, num erro espetacular da O.N.U., pois, ao criar esse pais, também, deveria criar a Palestina, onde, sem dúvida, há décadas teríamos um pais de paz!

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