quarta-feira, 15 de junho de 2011

O BRASIL ESTÁ EM FESTA: O QUARTO PODER ESTÁ COMEMORANDO OS 200 ANOS DA IMPRENSA NA BAHIA!

A seguir, transcrevo um artigo do Professor Luis Guilherme Pontes Tavares, um dos maiores estudiosos nesse tema, se não for o mais importante, que foi publicado no Jornal A Tarde, o mais conceituado Órgão de Imprensa da Bahia. Antes, um pouco da sua biografia: Jornalista é funcionário graduado da Assembléia Legislativa da Bahia, responsável, há anos pelo Grupo Editorial desse Poder, onde resgata livros históricos de Autores famosos que escreveram sobre a Nossa História, como, por exemplo, o excelente livro do Ex-Governador da Bahia e Ex-Senador da Bahia, Dr. Luis Viana Filho, um dos maiores biógrafos do Majestoso Ruy Barbosa; "Figuras de Azulejo", do jornalista e escritor Pedro Calmon; "A noite dos Coronéis", do extraordinário Guido Guerra; "Ao tempo do Governo Conceição", do ex-Governador da Bahia e ex-senador Ruy Santos, uma espécie de sátira política misturada com fatos reais desse Político; "A primeira gazeta da Bahia - Idade de 'ouro do Brazil" e tantos outros, tudo de acordo e coordenação da Academia Bahiana de Letras, em convênio com à Assembléia Legislativa da Bahia! É um trabalho riquissimo produzido pelo Professor, Doutor e estudioso da nossa história que nos proporcionou um ganho literário de altissimo nível, e, para a próxima geração, uma herança fantástica! Quantas obras literárias foram esquecidas para sempre Neste País! Quantas obras do cinema; das artes; da música; etc. foram esquecidas Neste País! Portanto, é nesse resgate cultural que está a grande importancia desse trabalho! Mas, antes de entrar no artigo do Professor Luis Tavares, também, Diretor de Cultura da Associação Bahiana de Imprensa - ABI, um breve histórico da nossa imprensa nacional: ela teve o seu início em 1808 com a chegada da família real protuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa - fosse a publicação de jornais; livros ou panfletos. Esta era uma peculiaridade da América portuguesa, pois, nas demais colônias européias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século XVI. A imprensa brasileira nasceu, oficialmente, no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente D.João. A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional onde começou a circular em 10 de setembro de 1808, onde só publicava notícias favoráveis ao Governo (será que existem, hoje, jornais, revistas e televisões assim?). Um pouco antes, um exilado brasileiro, em Londres, Hipólito José da Costa lançara o Correio Braziliense em 1º de junho de 1808, onde somente chegou ao Brasil em outubro desse ano, com muita repercussão nas camadas mais esclarecidas, porém, poucos dias após sendo recolhido e proibido pelo Governo Imperial. Vejam o que o jornalista francês Max Leclerc que veio ao Brasil como correspondente para cobrir o início do regime republicano, em 1889: "a imprensa no Brasil é um reflexo fiel do estado social nascido do governo paterno e anárquico de D.Pedro II: por um lado, alguns grandes jornais muito prósperos, providos de uma organização material poderosa e aperfeiçoada, vivendo principalmente de publicidade, organizados em suma e antes de tudo como uma empresa comercial e visando mais penetrar em todos os meios e estender o círculo de seus leitores para aumentar o valor de sua publicidade, a empregar sua influência na orientação da opinião pública (até hoje somos manipulados por certa parte da imrensa que deseja nos impor a "sua opinião pública", como faz, a Revista Veja de forma parcial e vergonhosa)....Em tôrno deles, a multidão multicor de jornais de partidos que, longe de ser bons negócios, vivem de subvenções desses partidos, de um grupo ou de um político e só são lidos se o homem que os apoia está em evidencia ou é temível (ainda temos isto? Acho que temos e muito!). Mas, a seguir o lindo texto desse Jornalista e Doutor em Editoração pela PUC, São Paulo:

Um comentário:

  1. Sr.Redator
    Cada dia seus artigos me surpreendem com fatos relevantes da nossa história, quer no campo político ou social.Contudo,vejo que as maracutais do passado continuam imperando no presente,e não se envergonham de colocar a cara na tela,sempre respaldados na confiança da impunidade.Está provado que, quem tem dinheiro neste país,não fica preso.Os anais da histórias estarão fartos de fatos das comelanças infindáveis,e seus autores...?Quem viver verá...

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