EM UM ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA CARTACAPITAL DA SEMANA PASSADA, COM O TÍTULO 'NOSSA CULTURA POLÍTICA', DO PROFESSOR EM ESTATISTICA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS E EMPRESÁRIO, DONO DA EMPRESA DE ESTATÍSTICA, A VOX POPULI, ONDE NOS TRÁS UM PANORAMA DA NOSSA 'SOCIEDADE POLÍTICA' NESTE SÉCULO!

'Ao longo do século XX, foi exceção a normalidade democrática. E em toda a história, a participação popular, por ser combatida, é minúscula'.

Se considerar nossa trajetória, seria muito esperar que a cultura política brasileira fosse democrática e moderna. Nenhum país de passado semelhante conseguiu tal proeza. Parte da crise de imagem da Presidenta Dilma Rousseff e de seu governo decorre de como essa cultura se estrutura e funciona...'

 

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Desde que nos entendemos por gente, nossa sociedade convive com naturalidade com extremos de desigualdade e abismos intransponíveis entre os cidadãos. Um sintoma, para recordar um fato que todos conhecem, é termos sido o último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (essa é minha: e outras conquistas, todas chegadas aqui com décadas de atraso: divórcio; casamento entre o mesmo sexo, tecnologia de computador, celular, internet, veículos, até  hoje, ultrapassados em relação à Europa e EUA, televisões, etc., etc.).

 

O sentimento antipopular das ELITES e das VELHAS CAMADAS MÉDIAS é tão antigo quanto o Brasil. Elas pensam dessa forma desde a colônia e assim chegaram no século XXI. Entre nós, a solidariedade com o próximo e a disposição a participar do debate em busca de soluções para dilemas coletivos sempre foram baixas. E pioram diante do avanço do individualismo, que alimenta uma cultura onde a indiferença é regra e ninguém sente verdadeiramente responsável por nada. Onde os indivíduos transferem aos outros a solução de seus problemas e esperam que o governo como se fosse uma BABÁ(Essa é minha: NO ÚLTIMO DISCURSO DO CANDIDATO KENNEDY, NA SUA PRIMEIRA ELEIÇÃO AMERICANA, LÁ NO PÚBLICO, UM AMERICANO O INDAGOU: 'candidato Kennedy, o que o seu governo fará por nós? E ele: 'ANTES DE VOCÊ ME PERGUNTAR ISTO, PERGUNTE A VOCÊ MESMO O QUE PODE FAZER PELA NAÇÃO AMERICANA')

 

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Nossa cultura é antidemocrática não apenas por ter aversão à presença do povo no centro da vida política. Um de seus traços mais característicos é o culto à excepcionalidade, que só admite lideres 'notáveis' e considera que o cidadão comum é inapto para ocupar 'cargos elevados', em especial a Presidência da República (essa é minha: principalmente, por ser Dilma a primeira mulher a ocupar esse cargo, que, desde PEDRO I, DEPOIS II, PASSANDO PARA A REPÚBLICA, SOMENTE DE HOMENS! Mas, vejam o FHC, um 'sociólogo', 'professor universitário', nos seus oito anos de governo não ampliou uma só sala de aula das universidades do Brasil, criou cerca de vinte escolas técnicas, nas capitais, enquanto o Lula, que eles o chamam de analfabeto, mas, para muitos, como eu, um estadista de muita cultura, com pouca formação educacional, mas, compensada pela sua vivência de muita luta e sofrimento, foi quem mais expandiu as universidades federais para todo o Brasil, das capitais para o interior, além de quase 300 escolas técnicas espalhadas pelo Brasil, também, criou o PROUNI , além do piso nacional para professores primários, que viviam como escravos, com salários menores do que o miserável 'salário minimo' do fhc, 80 dólares por mês!).

 

O fato é que, ao contrário de seus predecessores imediatos, a imagem de DILMA ROUSSEFF não tem essa marca. Mais que qualquer presidente moderno, e talvez também em relação aos antigos, a presidenta sempre foi percebida, tanto quanto é possível a alguém que chega a seu posto, como uma cidadã comum. É o que chamam, com alguma razão, de 'falta de carisma'. Quase sempre sem perceber nisso uma bem-vinda novidade(essa é minha: ela, sem dúvida, é muito melhor do que O FHC, esse falso, sem credibilidade alguma, onde quase entregou o Brasil, além da sua 'propensão' em não apurar dezenas de escândalos do seu governo, como o famigerado PROER, acabou com os rombos da SUDENE e SUDAM, sem fazer nenhuma investigações, jogando toda a roubalheira embaixo do tapetão, etc., etc., já a DILMA, simplesmente, nos dar uma imagem, confirmada, de uma mulher honrada, de competência, de austeridade, de simples, por sinal, concordo com o grande COIMBRA, UMA DAS SUAS MARCAS ESPETACULARES. O PROBLEMA TODO FOI A BARRA QUE ELA PEGOU, COMO PREPARAR O BRASIL PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES, EM 2010, ASSIM QUE ASSUMIU; PREPARAR O BRASIL, EM SEGUIDA, PARA A COPA DO MUNDO, QUE DUROU DE 2011 A 2014, E, AO MESMO TEMPO, PREPARAR O RIO DE JANEIRO E OUTROS LOCAIS PARA AS OLIMPÍADAS DE 2016, uma fortuna de recursos financeiros, onde ela recebeu essa BOMBA ECONÕMICA EM SEU COLO, isto a mídia e essa oposição safada nada falam, nada mostram, nada escrevem, mas, diziam que o 'SEU GOVERNO CAUSARIA AO BRASIL A PIOR IMAGEM PERANTE AO MUNDO PORQUE NÃO CONCLUIRÃO AS OBRAS PARA ESSES EVENTOS', além da situação econômica do mundo, com a EUROPA EM CRISE, ATÉ HOJE, inclusive, ontem, o FMI já informou que essa Europa sofrerá depressão até o ano de 2020, bem como que os EUA melhorarão as suas condições, mas, com muitos setores, ainda, em crise).

 

Nas representações ideológicas mais típicas do período que vivemos desde os anos 1990. Fernando HenriqueCardoso foi o 'intelectual brilhante que, a golpes de genialidade, teria racionalizado e modernizado o capitalismo brasileiro (essa é minha: não concordo nessa 'modernidade', para mim, se comportou como um vassalo perante o 'neoliberalismo' criado pela direita da Inglaterra, que desejava implanta-lo em todo o mundo, onde o BOLO ECONÔMICO SERIA CORTADO, EM FATIAS, E, SE SOBRASSE MIGALHAS, essas seria para o povo, por isto, o Lula encontrou tanta miséria na grande maioria do povo brasileiro, com um salário mínimo menor do que no Paraguai, onde lá era 120 dólares, e aqui, 80 dólares), e Lula esse presidente muito ligado ao povo, preocupado em seu desenvolvimento econômico e financeiro, sem prejudicar a essa elite.

 

E Dilma, que lugar teria entre 'gigantes' como esses? Que trajetória épica poderia justifica-la?

 

Nossa cultura política, constitutivamente autoritária e elitista, exige de quem exerce a função de presidente uma predisposição a ocupar um lugar solar. Ela não consegue livrar-se do mito do presidente como centro do sistema político, em torno de quem orbitam as instituições e seus integrantes( essa é minha: ela foi, nos 8 anos do Lula, a mais eficiente e 'braço direito' dele, virou presidenta, mas, sempre com aquela imagem, inclusive, propalada pela mídia safada e parcial, com essa oposição como se ela 'fosse uma dirigida por Lula', o que não é verdade, pois, ela seria a continuação do programa do Lula, Pt, dela mesmo). O que eles queriam era e é um rompimento de DILMA COM LULA, TUDO PARA INVIABILIZAR A ELEIÇÃO DELE EM 2018, isto é a base de todo jogo sujo contra ela!)

 

Este segundo mandato de Dilma pode ser decisivo para a modernização da politica brasileira. Dele podemos sair com uma cultura mais democrática, menos suscetível ao golpismo e mais contemporânea, emancipada de mitologias que sempre nos limitaram'.