terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"VAMOS COMEMORAR! A EMPRESA DE CONCESSÃO ELÉTRICA DO RIO DE JANEIRO, DEPOIS DE 248 BUEIROS ENTRE EXPLODIDOS E VÁRIOS DEFEITUOSOS, IRÁ INDENIZAR A PREFEITURA DO RIO, PELO PRIMEIRO BUEIRO: R$100.000,00!

Vejam como essa raça valoriza o ser humano! O Prefeito do Rio de Janeiro, depois de mais de DUZENTOS BUEIROS , UNS EXPLODIDOS, OUTROS QUASE PARA EXPLODIREM, FAZ UMA RÍDICULA LEI MUNICIPAL, EXIGINDO DA LIGHT UMA INDENIZAÇÃO DE R$100.000,00 POR BUEIRO EXPLODIDO, ISTO SE HOUVER VÍTIMAS, MATERIAIS OU PESSOAIS! Nesse caso, um veículo foi danificado! Vamos analisar: SE UM BUEIRO EXPLODIR E MATAR CEM PESSOAS, PARA CADA MORTO, UMA INDENIZAÇÃO DE R$1.000,00 (não dará nem para comprar um caixão de defunto feito de papelão!); se matar duzentas pessoas, cada morto valerá R$500,00, e assim, sucessivamente! Para essa Empresa essa lei foi sensacional, pois, a indenização sòmente acontecerá se houver mortes ou danos materiais, e ai, essa empresa continuará com esse CAMPO MINADO, EM TODO O RIO DE JANEIRO, ao invés de se gastar milhões e milhões de reais para trocar, todo o sistema, velho e ultrapassado! Uma história: aqui na Bahia, nas décadas de 40, 50, 60, 70 e 80, um político tinha como sua base política o fornecimento de um caixão, com flôres e velas , além de um carro mortuário, todo pintado com aquelas côres fúnebres, mas, uma grande faixa: "AJUDA DO VEREADOR (DEPOIS VIROU DEPUTADO, POR VÁRIOS MANDATOS), NO MOMENTO MAIS DIFICIL DAS NOSSAS VIDAS"!, e ai esse politiqueiro ganhou vários mandatos de vereador de Salvador e de vários como deputado estadual da Bahia! Veio a criese econômica da década de 70, e, ai, êle começou a limitar a sua doação, alegando dificuldades financeiras, ONDE EXIGIA QUE O DEFUNTO NÃO PESASSE MAIS DO QUE CINQUENTA QUILOS! Se passasse dessa pesagem êle dava a doação até o limite de 50 kg, o resto...........; Depois veio a crise dos altos preços de combustível, e ai, êle cortou o carro mortuário! Resultado: na eleição seguinte êle perdeu a sua reeleição, para sempre! Outros dizem que, além desse corte "humanitário", houve um problema de corrupção: a empresa estatal CNB, que administrava o sistema ferry-boat, que ligava salvador a ilha de itaparica, e vice-versa, foi privatizada (inclusive, continuando o mesmo caos para a nossa infelicidade até hoje!); o secretário de transportes, que tinha sido indicado por esse Deputado, se achando dono do patrimônio do Estado, ofereceu uma lancha, em excelente estado de conservação, tipo escuna, e o Deputado, muito sensibilizado pelo presente, o aceitou, mandando que a levasse para a frente da sua casa, no bairro da Ribeira; a oposição denunciou, no plenário da Assembléia Legislativa da Bahia, inclusive, mostrando a foto da escuna, em frente a sua casa; criaram uma comissão especial para apurar essa denúncia, e foram à casa de veraneio desse Parlamentar; chegando lá encontraram a referida escuna, distante uns cem metros da casa do presenteado! A comissão o indagou e perguntou-lhe por quê daquela escuna em frente a sua casa; êle, demonstrando que nada via, indagou a essa comissão: "cadê ela?"; "lá, deputado, bem em nossa frente); "engraçado, não estou vendo"; e, depois de muita insistência, êle concordou que estava a vendo, e, disse: "meus queridos colegas parlamentares: eu não sei qual a medida do mar, mas, que culpa eu tenho que nessa imensidão de água, o meu adversário vem aqui, com esse barco, e o coloca em frente da minha casa, tudo para me condenar"! E, concluiu: "podem levá-lo, pois, não me pertence, além do mais tenho horror ao balanço do mar"!

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