O uso desse conceito foi limitado ao domínio da PSICOLOGIA EXPERIMENTAL NA DÉCADA DE 1930, onde grande parte dessa teoria foi formada nos campos de concentração nazistas, onde Viktor Frankl perdeu sua esposa, pai, mãe e familia, mas decidiu que, mesmo sob as piores circunsâncias, as pessoas podem criar e encontrar um significado para a existencia. Alain Paul Martin observou que a idéia original de Frankl foi gradualmente reduzida a uma oposição binária entre as opções reativa e proativa, restringindo-se as escolhas , apenas às opções reativas e proativas, prejudicando , gravemente, a inovação e a criatividade.
Para a especialista nessa área, Meiry Kamia, o comportamento PROATIVO é definido como sendo um conjunto de comportamento, extrapapel, em que o trabalhador busca, espontaneamente, por mudanças no seu ambiente de trabalho, solucionando e antecipando-se aos problemas, visando metas de longo prazo que beneficiam a organização. Ainda segundo essa profissional, suas principais características são: busca ativa por oportunidades de mudança; planejamento e execução de idéias; e, enfrentamento de obstáculos. Segundo especialistas nessa área, a "melhor forma de ser proativo é fazendo um esforço meditativo e racional para saber se a sua ação é a que precisa ser feita", e, se você não é proativo experimente começar a antecipar pequenas vontades dos seus clientes (cliente nesse exemplo pode ser o seu chefe ou pessoa que você serve), porém sem causar prejuizos.
Recentemente, o BRADESCO, em um painel "Lidando com os Riscos", apresentou opiniões divergentes. Stephen Kanitz, esse extraordinário Administrador de Empresas, um dos maiores consultores norte-americanos, da Universidade de Harvard, e a Dra. Clarissa Lins, Diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável , marcaram pontos de vistas diferenciados sobre lideranças ambientais neste País. Kanitz defendeu que as iniciativas partam do Governo Federal, Estadual e Municipal uma vez que as empresas pagam impostos; já a Dra. Clarissa defende que as empresas responsáveis ganham em imagem e investimentos quando assumem o papel de protagonistas, e, disse mais: "é assustador que, nos dias de hoje, ainda existam administradores e economistas analfabetos ambientais". Segundo os dois, o maior risco que o ambiente passa é que, nos ambientes de riscos na economia os governos e empresários deixam de lado as preocupações ambientais! Um dia, passeando com uma das minhas filhas, em um shopping, encontrei alguns lojistas, um d'eles, meu conhecido que, de forma mal educada, na frente dos demais e na presença da minha filha, de dez anos, disse-me: "tá ai um marajá (estava na época de Collor); enquanto nós, aqui, lutamos para pagar impostos e faturar, ele, sem esforço, sem preocupação, todo mes, estará na sua conta o seu salário com os recursos dos nossos impostos"; eu, sem perder a calma, porém, pronto para guerrear, disse-lhes: este shopping foi construído depois que os governos do Estado e do Município de Salvador promoveram o planejamento de toda essa área, com a construção de vias públicas; instalação de rêdes de energia elétrica, hidráulica e de esgôto; telefonia; etc., deixando tudo aqui pronto; os construtores e proprietários deste shopping somente realizaram esta obra com o dinheiro do DESENBAHIA, com juros subsidiados e longas e suaves prestações mensais, com carência de um ano. Com todos esses favores, vocês, proprietários de lojas, puderem comprá-las, pois, se não fôssem esses subsídios, nenhum de vocês estariam aqui como "empresário", e, por fim, pelo que me consta todos vocês não possuem o ginásio completo, enquanto eu sou um profissional, formado em uma universidade, e com vários cursos em gestão pública! Além do mais, "empresários", quem de vocês viria para esta área, colocar um ponto comercial, se os Órgãos Públicos não pavimentassem tudo para vocês?" , e sai, altamente, aborrecido pelas agressões sofridas! Uma semana depois, encontrei esse indiscrito e mal educado conhecido, pedindo-me desculpas pelas ofensas!
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