segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TRÊS MESES DE SALÁRIOS ATRASADOS DOS COVEIROS E OUTROS FUNCIONÁRIOS DO CEMITÉRIO DAS QUINTAS, EM SALVADOR, BAHIA!

É uma desumanidade total! A situação chegou a uma gravidade sem limite onde até os defuntos ficaram sem ser enterrados caso as famílias não realizassem os serviços funerais! E é um cemitério de uma "IRMANDADE RELIGIOSA"!
Mas, culpo, também, todas as gestões estaduais e da prefeitura de Salvador por esse caos! Salvador , como a maioria dos municípios da Bahia, estão com os seus cemitérios , praticamente, sem locais para enterrarem os mortos! Por que não se pensar, urgentemente, em CREMATÓRIOS PÚBLICOS, GRATUÍTOS? Em Salvador há o do cemitério JARDIM DA SAUDADE, onde um serviço desse custa mais de SETE MIL REAIS, OU SEJA, SOMENTE PARA DEFUNTO RICO! Há lei que criou crematórios em Salvador estipulou que 30% dos crematórios deveriam ser para pessoas pobres, mas, sòmente no ano passado, depois de muitas ameaças do Ministério Público, a empresa que é dona desse cemitério começou a cumprir essa lei, mesmo assim, sem divulgação, onde quase ninguem sabe disso, pois, se soubesse, pela agilidade dessa FÁBRICA DE QUEIMAR CORPO, HAVERIA UMA OFERTA, ESPETACULAR, DE CREMAÇÃO!
Se não tomarem providências, em poucos anos, teremos que jogar os corpos no mar ou nos rios como fazem os Indianos!
Duas historinhas: O ex-lutador , hoje "Deputado Federal", pasmem, Acelino Popó, quando foi campeão pela primeira vez, emocionado, declarou: "nasci no bairro das Quintas, atrás do cemitério, onde a minha casa ficava na ribanceira desse cemitério; todos os dias, pela manhã, encontrávamos esqueletos em nosso quintal, muitos ainda com cabêlos; calçados; etc.! Portanto, o caos é antigo!
Um conhecido foi passar as suas férias, com a família, no interior do Estado, na casa do seu sôgro; todos os dias, às 18 horas, todos os membros da família se reunião em um quarto, por sinal, o destinado para êle e sua espôsa dormirem, onde abriam a porta de um grande guarda-rouba, e,em seguida, começavam a rezar, mais de uma hora; êle, achando aquele gesto familiar muito cristão, de muita fé, conversou com a sua espôsa, também, fazia parte desse grupo de oração, elogiando esse comportamento. Ela, prontamente, o disse: depois que a minha mãe faleceu, passamos a rezar, todos os dias, nesse horário. E êle a perguntou: por quê não na Igreja? E ela: porque dentro do guarda-roupa está uma caixinha onde se encontra as cinzas da minha mãe! Êle, desesperado com essa cena, medroso como muitos, a respondeu: a partir de hoje não dormirei mais nesse quarto enquanto essa caixinha continuar nesse guarda-roupa! Mas, para a sua felicidade, a mesma foi retirada e colocada em outro quarto. Mas, êle, com todo mêdo do mundo, demorou em aceitar essa situação, pois, em seu pensamento, a ALMA DA VELHA ESTAVA DENTRO DO GUARDA-ROUPA! Era um sufôco quando chegava à noite!

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