Todos estamos estarrecidos! Nem Psicólogos, Psiquiátras, Sociólogos, Didáticos; a própria policia; sabem explicar o ocorrido! Não havia histórico psiquiátrico e familiar que expliquem essa catástrofe! Será que são explicados pelo "Mistério da Vida"? Mas, um fato, repetido, várias e várias vezes em catástrofes desse porte, é o desleixo do dono da arma! O paí disse, e, ratificado pela sua espôsa, mãe do garoto falecido, pela globonews, que, ao chegar do seu trabalho, guarda municipal da cidade de S. Caetano do Sul, SP, descarregava a arma e a colocava em lugar seguro; nesse dia, êle não fêz isto, apesar de ter colocado a colocado sobre o guarda-roupa, de difícil acesso. Mas, infelizmente, não agiu como vinha procedendo! Mas, há justificativas para as catástrofes, excetuando-se as da natureza! È fácil, depois do ocorrido, achármos culpados. No caso d'eles e da professora são vítimas! Desculto, também, o fato desse pai, que trabalha, diariamente, em área de risco, sujeito à atentados e vinganças, ter de deixar a sua arma sem munições! Mas, sòmente temos que rezar por todos eles , e, por nós, sempre sujeitos aos problemas da Vida!
A seguir, um lindo texto, publicado em uma revista, mensal, da rede de farmácias santana, a mais importante , pela quantidade de lojas; pelos preços praticados (apesar de controlados, sempre contra o Povo, pelo Ministério da Saúde, via o "ralo do dinheiro público" chamado ANVISA), sobre violência:
"COMO SE EDUCA SEM VIOLÊNCIA"
"O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK GANDHY INSTITUTE, contou a seguinte história sobre a vida sem violência, na forma da habilidade de seus Pais, em uma palestra proferida em junho de 20O2, na Universidade de Porto Rico: ' Eu tinha 16 anos e vivia com meus Pais, na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tinhamos vizinhos, por isso, minhas irmãs e eu, sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina. Quando me despedi de meu pai, ele me disse:
- nos vemos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos. Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17:30 horas. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 18 horas.
Ele me perguntou ansioso:
- por que chegou tão tarde?
Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava MENTINDO, disse-me:
- algo não está certo no modo como o tenho criado porque você não teve a CORAGEM DE ME DIZER A VERDADE. Vou refletir sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 MILHAS ATÉ NOSSA CASA PARA PENSAR SOBRE ISSO.
Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho....guiei por cinco horas e meia atrás d'ele.... Vendo meu pai sofrer por causa de uma MENTIRA ESTÚPIDA QUE EU HAVIA DITO.
Decidi ali mesmo que NUNCA MAIS MENTIRIA.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: Se ele tivesse me castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que eu teria aprendido a lição? Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuara fazendo o mesmo. Mas esta ação não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem. ESTE É O PODER DA VIDA SEM VIOLÊNCIA!'
Há uns dois anos, no Rio de Janeiro, havia um Juiz da Família, preocupado com os jovens e seus familiares, baixou portaria proibindo que jovens, até os 21 anos de idade, frequentasse bares; boates; ficassem perambulando pelas ruas; etc.. A chiadeira foi total, principalmente, dos país apoiando os seus filhos! Perguntaram a esse Juiz por que tanta preocupação com assuntos que deveriam ser das famílias, e êle, fantásticamente, respondeu: "infelizmente, a família brasileira, e porque não, de todo o mundo, estão ausentes, longe dos seus filhos, quase sem diálogos, principalmente, com a presença da internet e redes sociais, onde em uma casa, cada membro com um computador, quase não se olham", e, continuou: diariamente recebo problemas familiares, todos baseados na falta de estrutura da família; como um pai e uma mãe não sabem dizer para onde os seus filhos foram curtir à noite? Tenho dois filhos, nessa faixa, onde não os proibo de nada, claro, dentro da normalidade, e, uma das condições é me dizerem para onde irão, ou seja, qual a balada ou bar que frequentarão, e, com a proibição de não sairem de lá, mesmo que não estejam gostando, pois, digo a eles o perigo em circular, pela madrugada, no rio de janeiro ou em qualquer cidade hoje; depois, o segundo maior periogo: não dirigir bebendo ou pegar carona de quem está bebendo; exijo-lhes que deixem o veículo em um estacionamento ou posto de combustível, e peguem um táxi"! E concluiu: "os pais perderam, totalmente, o contrôle dos seus filhos" Eu e minha mulher já fazíamos e fazemos, até hoje, isto, antes desses maravilhosos conselhos desse grande Pai e Juiz! Eu tenho impressão que a maracutaia o afastou dessas funções, pois, nunca mais ouvi, li ou assisti algo sobre esse extraordinário homem da lei! Outra história: um colega de trabalho, com dois filhos adolescentes, sabendo que eu e minha esposa procuramos acompanhá-los, via celular, onde se encontram durante à noite, inclusive, pedindo-lhes que nos avise quando chegam ao local e quando saem, de madrugada disse-me: "eu nem me preocupo, pois, já são de maiores, e, entrego à Deus..." , ou seja, êle não sabia de um dos registros sagrados da Bíblia: "FAÇAS QUE DEUS O AJUDARÁ"!
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