domingo, 25 de setembro de 2011

ESTADO PALESTINO: UMA REALIDADE JURÍDICA E NÃO MAIS POLÍTICA!

Enganam-se os que pensam que se trata de um simples pedido de reconhecimento desse Estado pela O.N.U., e, sim, um extraordinário fato jurídico! Com que moral a O.N.U. poderá dizer NÃO aos Palestinos e mais de 150 PAÍSES QUE JÁ O RECONHECERAM, COMO O BRASIL, e ter dado SIM, em 1948, à criação do Estado Israelense? Também, como o HAMAS PODERÁ DIZER QUE NÃO RECONHECE ISRAEL SE O MUNDO O RECONHECE E SENDO UMA REALIDADE COMO É? Chegam de mais de vinte anos de lenga-lenga, sem nenhuma solução! Há uma proposta, concreta, de Israel aos Palestinos para que uma área, onde vivem mais de um milhão e quinhentos mil palestinos, que pertence, legalmente, a esse Estado Judeu, seja transferida para o território Palestino, e, em troca, os palestinos reconhecerem as áreas invadidas por radicais judeus, em territórios desse Povo que eles chamam , ilegalmente, de ASSENTAMENTOS, todos ao redor de Israel! E como ficarão os E.U.A., que mesmo sabendo da ilegalidade em não reconhecer a Palestina, fica contra, sem nenhuma proposta, tudo para agradar a rica e poderosa comunidade judaica, dona de quase 80% da riqueza norte-americana? Ou seja, se vetarem a entrada da Palestina, eles, que se encontram em posição desagradavel junto aos árabes, sem nenhuma dúvida, ficarão ainda pior! Portanto, acho que agora vai. Alguns pessimistas dizem não, principalmente, achando que os americanos cortarão à ajuda, "humanitária", anual, de quinhentos milhões de reais por ano; que os europeus cortarão à ajuda, "humanitária", de seiscentos milhões de reais anual, ficando os palestinos, ainda, reféns dos seus inimigos históricos, pois, de forma ilegal e desumana, tudo que se arrecada de impostos nos territórios palestinos é enviada para o govêrno israelense, e, dependendo da vontade d'eles, devolvem para os seus verdadeiros donos, isto corresponde a  cento e cinquenta milhões de dólares anuais! Se resolverem esse conflito, não há dúvida que o mundo será outro! Um dos grandes impecílios para esse acordo se viabilizar se chama REFUGIADOS: quando o Estado Israelense foi formado, sobre uma grande área de toda a palestina (judeu, também, é palestino), a O.N.U., com as forças da Inglaterra, Estados Unidos da América e a França, demarcaram uma área, por "coincidência", a mais rica dessa região, banhada pelo mar; rica em vegetação; água, pouca, mas tinha, e, com saída estratégica para o Ocidente; ficou a maior parte para o Povo Palestino, grande parte de terras áridas, e, pequenissima parte do mar. Para vocês terem idéia, há uns cinco anos, quando Israel devolveu parte do território tomado desse povo, concedeu pequena faixa de mar, em Gaza, e, nos dois primeiros dias, esse povo, principalmente jovens de até 25 anos de idade, nunca tinham tomado banho de mar; o engarrafamento de veículos e gente, andando, foi tão grande, que durou mais de dez horas para se chegar à praia! Mas, continuamos: ESSES REFUGIADOS, em 1948, eram 750 mil, hoje, 4.500.000  que vivem em todos os países árabes, especialmente, Síria e Líbano! Quem representa esses refugiados? o HAMAS, "radical", que exige a extinção de Israel, para que esse povo refugiado volte as suas terras! Como exemplo, onde hoje encontramos edifícios públicos, como parlamento; justiça; forças armadas; etc. eram sédes de fazendas de avós; pais; e, parentes dos dirigentes do Hamas e de todos os refugiados! Precisarão de muito diálogo, e, como nessa prática, ambos perdem para se chegar a um consenso, eles terão que voltar para outras terras palestinas, em troca de milhões de dólares e novas terras, sem, jamais querer destruir o Estado Israelense!

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