segunda-feira, 5 de setembro de 2011

POR QUE PESSOAS GENTIS SÃO MAIS ATRAENTES?

Em um excelente e instrutivo trabalho  da jornalista Suzane |G. Frutuoso, no Jornal A Tarde, do Estado de São Paulo, de 13 de março deste ano, fez uma reportagem externa, entrevistando diversas pessoas que passavam por algumas ruas dessa extraordinária e gigantesca Capital de São Paulo,especialmente, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Uma advogada, que vinha carregando três malas, reclamava: “mas ninguém ajuda”! e disse mais: “há cinco anos eu viajo, quase toda a semana, e conto nos dedos de uma mão as vezes em que alguém ofereceu-me auxílio e eu não me lembro se vi alguém ajudar a outro"!
A psicóloga Claudia Stella, professora de Psicologia e Sociedade da Universidade Mackenzie e da pós-graduação em Educação da PUC/SP, declarou: “há vinte anos, a queixa principal no consultório era a dificuldade de relações. Agora é a impessoalidade das relações. Tem me assustado a fala do EU SOZINHO”.
Voltando a pesquisa no Terminal Rodoviário, a referida Jornalista declarou: “entre sete pessoas que a reportagem abordou, em dez minutos, todas negaram uma palavra – e quatro não foram nada gentis. Considerando que a viagem poderia ter sido cansativa, a idéia foi seguir para a Avenida Paulista, na região central. Foi ainda pior, disse a Jornalista. E continuou: no ponto de ônibus, onde duas mulheres usavam os assentos para elas e suas sacolas, deixando uma senhora em pé; na entrada da Estação Consolação do metrô, um casal diminui o passo para dar um beijo; três pessoas que vinham atrás fizeram cara de poucos amigos ao desviar; um deu até um esbarrão. Os pedestres invadem a via na esquina com a Rua Augusta, mesmo com o semáforo fechado para eles, e os carros freiam em cima; quase  por vingança os veículos avançam em quem ainda atravessa a faixa assim que o sinal abre. E ninguém pode demorar um segundo a mais parado no lugar que as buzinas gritam.A grosseiria  é tanta que as pessoas nem percebem.
Em 2008, segundo essa reportagem, uma publicação americana divulgou um ranking de gentileza com 35 cidades do mundo e São Paulo ficou em quarto lugar. A psicóloga Sâmia Simurro, da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), REPRESENTANTE NO Brasil da WORLD Kndness Moviment, não concorda com a classificação: “o estudo foi superficial, baseado no número de pessoas que recolhiam uma caneta que alguém deixava cair”, e vai além: “é respeitar o espaço do outro, ser tolerante, agradecer, ajudar, fazer um elogio, sem contar o uso de palavras como “BOM DIA” e “POR FAVOR”!
Segundo o livro PESSOAS GENTIS SÃO MAIS FELIZES, Editora BestSeller), do professor Italiano P.M. Forni, a cordialidade cria bem-estar, derruba a ansiedade, o estresse e a tristeza, além de aumentar a produtividade e nos tornar atraentes. Praticamente um ELIXIR. QUEM É MENOS GENTIL DO QUE DEVERIA ACABA PRIVADO DESSES EFEITOS POSITIVOS”!
Minha história: morava em um edifício, considerado pela elite de classe média, no bairro da Pituba, onde a grande maioria não se cumprimentava, nem mesmo dentro de um elevador de 3m x 3m; eu, antigo condômino, síndico (infelizmente, por três vezes), insistia com todos eles; mas tinha um, dificílimo, que não adiantava cumprimenta-lo, apesar da sua esposa, médica e seus três filhos excelentes, respondendo, com alegria e gratidão, essas gentilezas; um dia, lá para as 23 horas, ele se sentiu mal, caindo no chão, no meio da sala e pediu a sua espôsa que me procurasse "e mais ninguém"; a sua esposa, desesperada, chamou-me e quando cheguei lá já era tarde: estava morto! Mas, como não sou médico, sem ter noção da gravidade, liguei, desesperado, para vários vizinhos e todos deram desculpas e não foram lá para o socorro; como síndico, exigir do porteiro e do vigilante que me ajudassem! Dias depois, muitos , “sentidos” pela morte desse Senhor, de forma envergonhada, diziam-me: “ah, eu não sabia que era grave, pois, caso contrário estaria lá”; outros dando-me desculpas que já estavam deitados para dormirem!
Mas, a verdade foi uma só: não quiseram ajuda-lo, mesmo naquele momento desesperador! A esposa da vítima, dias depois, disse-me: “Senhor Juarez: fulano, com fortes dores no peito, ainda teve a lembrança de pedir-me que o chamasse para socorrê-lo Portanto, como está na Bíblia, não custa nada ser GENTIL mesmo para pessoas difíceis! Outra pequena história, verdadeira, saida na Folha de São Paulo há uns tres anos: filho único de um banqueiro, de porte médio, estava com uma doença, incurável, cujo parecer médico dava-lhe mais uns seis meses de vida; os seus familiares, desesperados, tomaram conhecimento que existia uma equipe de cientístias nos EUA, que estudavam essa doença há mais de vinte anos e que já tinham descoberto fórmulas de remédios que atrasavam os efeitos dessa doença por mais cinco anos; esses familiares, vendo um fio de esperança, viajaram aos EUA, e conversaram com o chefe dessa equipe, que, prontamente, ofereceram remédios em testes, porém,proibidos ainda nesse País face não haver confiabilidade de cura, mas que, se os País do paciente conseguisse autorização do STF, do Brasil, para o paciente fazer parte de um grupo de doentes, em vários paises do mundo, como se fossem cobaias, eles o incluiriam; foram meses de lutas no Congresso, com advogados famosissimos de São Paulo, e, meses depois, o pedido foi liberado: resultado: há quase dez anos esse paciente está vivo, mesmo sofrendo, no aguardo de um milagre divino! Mas, uma perguntinha para comparármos: será que o filho de um favelado, sadio, ganhando menos de um salário mínimo, é mais feliz do que o filho do banqueiro, riquissimo de dólares e outros patrimônios?

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