É um conjunto de direitos e deveres que todos nós, membros de uma Sociedade, somos obrigados a tê-la! Não existem dúvidas: se todos respeitassem os direitos dos outros (quando acabam os seus), seria maravilhoso a convivência em uma Sociedade! Se os Parlamentos ou os Executivos cumprissem as suas promessas nas épocas das eleições depois de eleitos, não haveria dúvidas que a Sociedade seria outra onde os cidadãos teriam o maior respeito aos seus representantes nos Poderes Executivo e Legislativo o que, infelizmente, não acontece hoje, onde a CIDADANIA DOS ELEITORES É RASGADA, DESMORALIZADA, TOTALMENTE! (leiam textos sobre o VOTO DISTRITAL).
Não é fácil se praticar a CIDADANIA EM UMA SOCIEDADE, pois, existem implicações decorrentes de uma vida em uma comunidade, e, infelizmente, nem todos os seres humanos estão preparados!
O historiador José Murilo de Carvalho define cidadania como o exercício pleno dos direitos políticos, civis e sociais, uma liberdade completa que combina igualdade e participação numa sociedade ideal, talvez inatingivel".
O artigo III, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948, afirma: "toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal"
Mas, será que exercemos as nossas cidadanias? Quando jogamos lixo pelas portas do veículo estamos sendo cidadãos? Quando ultrapassamos o sinal vermelho? Quando paramos o veículo sobre a faixa? Quando fazemos uma ligação, clandestina, de luz (o famoso gato, como o baiano chama) ? Quando ficamos omissos vendo os outros sofrerem? Quando colocamos o lixo das nossas casas em horários não estabelecidos pelo Condomínio ou Prefeitura;Etc., etc.. Portanto, a cidadania está no papel e, também, no nosso cotidiano. Uma historinha: na época do "Mensalão", escândalo envolvendo vários partidos que apoiavam o govêrno federal, no congresso, onde aprenderam do governo do PSDB de Minas Gerais, o IBOPE entrevistou cêrca de 1.000 brasileiros, de vários Estados, e perguntaram se os mesmos já tinham praticado um, dois ou três atos de corrupão em suas vidas, e, para a surpresa de todos, 85% afirmou que já o fêz mais de cinco atos de corrupções, e, o mais escandaloso de tudo, acharam que , se estivessem no Congresso, também, fariam as mesmas coisas dos "nobres"! Ai, é demais!
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