terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"INFÂNCIA DE JESUS", DE AUTORIA DO PAPA BENTO XVI (JOSEPH RATZINGER)



Um dos maiores filósofos da Igreja Católica Romana, um fantástico Teólogo, autor de mais de duzentos artigos, principalmente, Encíclicas (Mensagens Religiosas do Papa), inclusive, era  o principal assessor do Papa João Paulo II,  segundo comentários de entendidos de assuntos do Vaticano, foi o seu principal pistolão, claro, depois de DEUS E JESUS CRISTO, para ocupar esse Cargo!

Existia um desconhecimento, quase total, principalmente por nós, leigos, do período do nascimento de Jesus Cristo até os seus 30 anos de idade, onde não identificávamos passagens bíblicas dessa fase até a sua ressurreição , com 33 anos de idade, mas, através dos conhecimentos desse Papa, fantástico, estudioso da Bíblia, encontrou provas da sua infância e juventude. Vejamos a seguir:

Esse extraordinário Papa, Alemão de nascimento, que, na sua juventude, com os seus dez anos de idade, foi convocado para fazer parte da "JUVENTUDE NAZISTA", mas, com ajuda de Deus, ele foi excluído desse terrível movimento assassino; depois se ordenou Padre; Bispo de uma cidadezinha no interior da Alemanha, e, com os seus 30 anos foi para o Vaticano, chegando em 2005 a ser escolhido PAPA! O seu único irmão, hoje com 78 anos de idade, é Padre de uma pequena paróquia no interior da Alemanha! Se fôsse irmão, por exemplo, de Edir Macêdo, ah, não tenham dúvida, ele seria o "vice papa da igreja universal do reino de deus", escreveu três livros fantásticos, conforme a seguir:
 
-  em 2007 escreveu o livro "JESUS DE NAZARÉ - DO BATISMO NO JORDÃO  Á TRANSFIGURAÇÃO;
 
-   em 2009 escreveu o livro, o segundo, "JESUS DE NAZARÉ - DA ENTRADA EM JERUSALÉM  ATÉ A RESSUREIÇÃO"
 
-  e este que estamos, agora, fazendo referência.
 
Segundo esse extraordinário Papa, Teólogo e escritor, esse livro deveria ser o primeiro a ser escrito, mas, sem saber nos explicar, se tornou o último dessa trilogia, onde, segundo Êle, devem ter sido os dêdos de Deus e Jesus Cristo!
 
Mas, vamos ver a explicação do Papa Bento XVI sobre um trecho da Biblia, que eu e sei que milhares de católicos apostólicos romanos não entendíamos, ou seja, quando JESUS CRISTO, CRIANÇA, COM DOZE ANOS DE IDADE, É DEIXADO EM JERUSALÉM EM UM TEMPLO DO JUDAISMO, PELOS SEUS PAIS, JOSÉ E MARIA, ONDE SOMENTE  DESCOBRIRAM A SUA FALTA NO TERCEIRO DIA,  eu mesmo me indagava: COMO JOSÉ E MARIA DEIXARAM O SEU FILHO, ÚNICO, SEM NENHUM CUIDADO, E, SOMENTE SENTIRAM A SUA FALTA TRES DIAS APÓS? Agora, tudo foi esclarecido por este Livro, fantástico, conforme um trecho do mesmo:
 
"Na viagem de regresso, sucede um imprevisto. Jesus não parte com os outros, mas fica em Jerusalém. Os seus pais só percebem isso no fim do primeiro dia do regresso da peregrinação; para eles, evidentemente, era normal supor que o filho estivesse em qualquer parte na grande comitiva; esta é designada por Lucas com a palavra synodia - "comunidade de caminho" - , o termo técnico para dizer caravana. Com base na nossa imagem talvez demasiado reduzida da Sagrada Família, esse fato surpreende; e todavia o mesmo mostra, de maneira muito bela, como na Sagrada Família estavam bem conciliadas a liberdade e a obediência. O adolescente de 12 anos era deixado livre para decidir se queria juntar-se aos coetâneos e amigos e ficar na sua companhia ao longo do caminho. Mas, à noite, esperavam-no os pais.
 
O fato de Jesus não se apresentar não tem nada a ver com a liberdade dos jovens, mas, como se verá, remete para outro nível: a missão particular do Filho. Para os pais, começara assim dias cheios de ansiedade e preocupação. O evangelista conta que só depois de três dias é que eles encontraram Jesus no Templo, sentado no meio dos doutores, enquanto os ouvia e interrogava (cf. Lc 2,46).
 
Os três dias podem ser explicados de forma muito concreta: Maria e José tinham caminhada durante um dia para o norte, empregaram outro dia para regressar e finalmente, no terceiro dia, encontraram Jesus. Embora os três dias sejam uma indicação de tempo muito realista, é preciso dar razão a René Laurentin que aqui vê uma velada alusão aos três dias entre a Cruz e a Ressureição. São dias de sofrimento por causa da ausência de Jesus, dias duma escuridão cuja gravidade se sente nas palavras da Mãe: "Meu Filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos!" (LC 2,48). Assim, da primeira Páscoa de Jesus, estende-se um arco até a sua última Páscoa, a da Cruz.
 
A missão divina de Jesus rompe todas as medidas humanas, tornando-se sem cessar, para o homem, um mistério obscuro. Para Maria, algo daquela espada de dor que Simeão mencionara (cf . Lc 2, 35) torna-se perceptível daquela hora. Quanto mais uma pessoa se aproxima de Jesus , mais envolvida fica no mistério da sua Paixão.
 
A resposta de Jesus à pergunta da Mãe é impressionante: Como? Andastes à minha procura? Não sabieis onde deve estar um filho? Não sabieis que deve estar na casa do Pai, "nas coisas do Pai" (Lc 2,49)? Jesus diz aos pais: Estou precisamente onde é o meu lugar: com o Pai, na sua casa.
 
Nessa resposta, são importantes, sobretudo duas coisas. Maria dissera: "Teu Pai e eu, aflitos, te procurávamos". Jesus corrige-A: Eu sou com o Pai. O meu pai não é José, mas um Outro: o próprio Deus. A Ele pertenço, com Ele estou. Porventura se pode exprimir de forma mais clara a filiação divina de Jesus?"
 
Realmente, eu, como leigo, não entendia tanta grosseiria de Jesus para com José e Maria, mas, agora, graças à Deus e ao Papa Bento XVI, foi-me esclarecido, onde, há décadas, pedia esclarecimentos a diversos padres e outros religiosos, onde nunca me derem respostas convincentes!
 
Mas, nesse fantástico Livro, outro esclarecimento: PRIMOGÊNITO, PARA O MEU CONHECIMENTO, ERA A POSIÇÃO DO PRIMEIRO FILHO NA FAMILIA, mas, o Papa nos esclarece que, pela tradição Católica, naquela época, o PRIMOGÊNITO ERA CLASSIFICADO ASSIM COMO UM SINAL DE DEUS PARA UMA MULHER VIRAR MÃE, ou seja, o seu útero se abriu para ser MÃE!
 
E por fim, que me deixou muito feliz, foi saber da existência de uma Cidadezinha, próxima a Jerusalém, chamada Palmira, onde o Profeta Paulo adorava passar dias meditando em suas colinas, e que deu nome a minha querida e inesquecível MÃE!

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