sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

"SER FELIZ É PRA QUEM TEM CORAGEM"; "ACREDITO EM DEUS E SEMPRE VIVI COM A MINHA FAMÍLIA, COMPESSOAS DO MEU LADO, COM A CASA CHEIA. ACHO QUE ESSE É O EGREDO DALONGEVIDADE", UMAS DAS FRASES DE D. CANÔ VELLOSO, DE UM SENTIMENTO HUMANO SEM LIMITE!



Mas, desejar-lhe fazê-la de "MÃE DOS BAIANOS", como o Estadão registrou na sua edição que falava da sua morte; de "MÃE DE TODOS NÓS", como dissera o Gilverto Gil, no palco de copacabana, na véspera do Natal, e outros e outros elogios a essa Senhora, ai é demais! É não conhecerem a história de milhares de mulheres baianas, e, por quê não, brasileiras, que vivem, diariamente, para formarem famílias, e, com muito esfôrço, desenvolvê-las! E, eu destaco, especialmente, minha querida "MAINHA", como nós baianos gostamos de chamá-las quando não estamos zangados! Ao contrário é, puramente, MÃE! Ela foi, realmente, uma mãe , como todas as demais, dos seus filhos, e, soube, como viúva, cuidar de todos eles, apesar de alguns desvios de alguns ........mas, não podemos culpá-la! Por sinal, uma linda mensagem nos foi passada, por um Padre, quando nos alertou que em todas as palmas das nossas mãos existem uma MARCA, o M, de Maria, Mãe, onde, segundo esse regilioso foi uma maneira de DEUS NOS MARCAR PARA QUE NÃO ESQUEÇAMOS, JAMAIS, DE NOSSAS MÃES! Olhem, por favor!

A seguir, falaremos de algumas baianas, fantásticas, MÃES, QUE, TAMBÉM, FORAM HEROÍNAS DA NOSSA INDEPENDÊNCIA , CONSOLIDANDO A DO BRASIL:

. MARIA QUITÉRIA DE JESUS, nasceu na cidade de Feira de Santana, em 27 de julho de 1792, e, morreu em Salvador, em 21 de agosto de 1853: foi militar brasileira, heroína da Guerra da Independência, chamada de "JOANA D'ARC BRASILEIRA", comparando-a a grande heroína francesa. Ela é patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro;

. JOANA ANGÉLICA, uma das nossas heroínas da Independência da Bahia, em um gesto comovente, abriu os braços e tentou impedir que portugueses entrassem no Convento da Lapa (na Avenida Joana Angélica, perto do centro de Salvador, dizendo-lhes: "Para trás, bandidos. Respeitem a Casa de Deus. Recuai, sópenetrareis nesta Casa pasando por sobre o meu cadáver". Foi, então, assassinada a golpes de baineta e tornou-se, assim, a primeira mártir da grande luta que continuaria, até a definitiva libertação da Bahia! Por sinal, é um dos Espíritos de Luz do Espiritismo, que, com várias mensagens espirituais nos emite luz, paz e prosperidade!

. MARIA FELIPA, além de guerreira, também atuou nas batalhas como enfermeira. Com um grupo de mulheres, ateou fogo aos barcos e usou galhos de cansanção para surrar os vigias das embarcações portuguesas; percorreu trincheiras, estimulou homens e mulheres a continuar lutando por suas vidas e por suas famílias. Recolhia feridos, se arriscava em busca de comida para os mais velos e as crianças. Diz a lenda que era capoeirista e que atravessava de Itaparica para Salvador de barco. Era uma linda negra, mas, os RACISTAS NEGROS A ESQUECERAM!

. IRMÃ DULCE, que, brevemente, virará Santa, desde 1930, como iniciante na religiosidade, já freira de uma ordem, já se preocupava com os pobres e doentes, onde até em galinheiro do convento ela transformou-o em abrigo! Na década de 50, no largo da calçada, ela presenciou um ônibus, lotado, pegando fogo e o pessoal sem poder sair do veículo porque as portas se travaram; ela, sozinha, e, depois com ajuda de terceiros, em cima de um banco de madeira, quebrava os vidros desse carro e salvou todos que pulavam pelas janelas, e, com esfôrço de outros, as portas foram quebradas; até hoje, as suas instituições funcionam, como: educandário para mais de 500 crianças pobres; o hospital com mais de 1.500 internados, e, cêrca de 25.000 atendimentos mensais; uma fábrica de pães e biscoitos, onde a sua receita é destinada para as suas obras assistenciais, como, também, serve como escola para profissionais desse ramo.

Portanto, não quero tirar qualquer mérito de D. Canô, mas, aceitar o que os puxa-sacos, como esse Gil, que deve ter mamado, e muito, das deliciosas comidas dessa Senhora, e, das festanças em sua casa, além de outros metidos a compositores e intelectuais, que somente apareciam para vê-la no seu aniversário, de que ela É A MÃE DOS BAIANOS, ai, é demais! Leiam um outro meu artigo sobre ela!

Por sinal, o seu filhinho, Caetano Velloso, "gosta tanto da Bahia" que sòmente aparece aqui em duas oportunidades: no período de carnaval e no aniversário de D. Canô, ambos, faz dois ou três shows, com ingressos carissimos, e vai para Santo Amaro curtir a sua mamãe! Dizem que esses shows são uma maneira de compensar as despesas de viagens, etc.!

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