Vinicius de Morais dizia que gostava tanto de casamento que tinha se casado nove vezes, numa exagerada e discutível demonstração de amor à instituição. Não é preciso tant. Está provado que a duração do vínculo matrimonial não é a melhor medida para aferir o grau de saúde moral de uma família. A felicidade pode morar numa casa onde marido e mulher vivem juntos há quase 50 anos, que o meu caso, assim como pode habitar o espaço de uniões desfeitas e refeitas, onde pais, padrastos, ex-cônjugues e meio-irmãos se relacionam em harmonia. Confirmando as estatísticas, conheço muitos núcleos familiares constituídos por combinações desse tipo: 'essa é minha meia-irmã; filha de minha mãe com seu segundo marido, padrasto daquele rapaz; que é filho do terceiro casamento...' e assim por diante"
Fui, infelizmente, síndico de um edificio (vejam o nome: é dificil!), e, a turma, mais de 40% pagava com atraso as taxas de condomínio; procurei dialogar com todos, de forma particular, quando tive a confirmação de que, a grande maioria d'eles, estavam separados, dormindo separadamente, apesar de estarem sob o mesmo teto! Com isto a situação financeira estava um caos! E ai, para que essa farsa? Não é melhor conviverem , separadamente, porém, de forma educada e a serviço dos seus filhos, e, deles próprios, como, o próprio texto de Zuenir, acima, nos dar uma aula?
Uma historinha: na década de 40 até a de 50, a média de vida do brasileiro era de 50 a 55 anos; como os casais se formavam na faixa de idade de 20 a 25 anos, ai, conviverem, juntos, 'felizes', de cerca de 20 a 25 anos, tudo dava certo, onde aquela tradicional frase da Igreja Católica Apostólica Romana de 'até que a morte os separe" era, perfeitamente, cumprida. Hoje, .............tá dificil, principalmente, aguentar, um ao outro, durante 50, 70 anos, no mesmo teto, ah, é demais!
Mais, outra historinha: Paris, como toda a França, era uma sujeira só! As ruas de Paris eram fedorentas e sujas! O francês, como todos sabem, não gostam de tomar banho, rotineiramente, e, sim, uma ou, no máximo, duas vezes por semana. Avaliemos naquela Paris do século XVII! E ai, as noivas, para ficarem "cheirosas", evitando-se maus cheiros, colocavam um buquê, de flores, logo abaixo do umbigo! Eu fico pensando: como ficavam esses franceses após ficarem nús, em "lua de mel"!
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