Em uma extraordinária reportagem publicada pelo ESTADÃO, de 24 de julho deste ano, com esse título, trás a história do inventor o chamado CINEMA NEGRO NOS EUA, o cineasta Oscar Micheaux.
Em uma linda reportagem no Jornal O Estado de São Paulo, pelo jornalista Luíz Carlos Merten, no caderno CINEMA, caderno 2, de 24 de julho de 2013, escreve sobre a presença do negro americano no cinema, segundo ele, o Oscar Micheaus foi o pioneirismo em introduzir pessoas negras na sociedade americana, vindo, depois, outras personalidades, como Marter L. king!
"Pode ser mera coincidência, mas o timing para a programação do ciclo dedicado a Oscar Micheaus pelo Centro Cultural Banco do Brasil não poderia ser mais apropriado. Os temas da escravidão e do racismo têm estado em evidência no cinema de Hollywood em filmes como Lincoln, de Steven Spielberg, e Django Livre, de Quentin Tarantino. Mas, agora, a revolta voltou às ruas dos EUA com a polêmica absolvição do branco que matou o garoto negro.
'A questão racial é um ruído de fundo na sociedade americana', advertia na capa do Aliás de domingo e o neurocirurgião Car Hart, da Universidade de Columbia. E o próprio Barack Obama chegou a declarar que Trayvon, o garoto morto, podia ser seu filho. Depois retificou - ele próprio poderia ter tido o destino de Trayvon numa sociedade, a norte--americana, que só consegue resolver seus conflitos por meio da violência, como não se cansava de dizer o grande Arthur Penn, autor de clássicos como Bonnie e Clyde e um Lance no Escuro. O que isso tem a ver com Micheaux?
Para muitos espectadores, mesmo cinéfilos de carteirinha, será uma surpresa descobrir que existiu esse diretor. Micheaux nasceu em 1884, morreu em 1951. Se o racismo, como um ruído de fundo, persiste na América mesmo sob um presidente negro, você pode imaginar que as condições eram muito mais difíceis nos anos 1920 e 30, quando Micheaux - será exagero afirmar isto? - inventou o cinema negro nos EUA. Jean Tulard, no Cicionário de Cinema, diz que ele foi um curioso roteirista, diretor e produtor de filmes, muitos dos quais com a particularidade de ter como intérpretes somente atores negros.
Alguns dos seus extraordinários filmes, todos combatendo o racismo americano , e, do mundo:
. Dentro de Nossas Portas é sobre mulher que busca levantar escola que foi palco de um terrível acontecimento em seu passado;
. O Símbolo do Inconquistado aborda pressões para forçar proprietário negro a abandonar suas terras, ricas em petróleo;
. Corpo e Alma mostra pastor religioso que abusa de garota da congregação e ainduz a roubar a própria mãe;
. Submundo é sobre estudante que se deixa influenciar por criminoso;
. Os Filhos Adotivos de Deus tem tudo a ver com Imitação da Vida, por meio da garota que tenta se passar por branca numa sociedade que rejeita o negro.
Micheaux não retrata o negro apenas como vítima. É duro ao criticar como ele reproduz esquemas vigentes de poder e se torna o algoz da própria raça.
Nessa época, 1940 e 50, foram marcados por grandes filmes antirracistas e há uma explicação: soldados negros deram a vida na segunda guerra mundial, combatendo um regime, o NAZISMO, que professava a supremacia ariana.Depois de combaterem o racismo contra os Judeus e outros Povos, voltarem para as suas casas e sofrerem todo tipo de racismo; Com a guerra civil entre americanos do sul contra os do norte, veio a CONSOLIDAÇÃO DOS DIREITOS CIVIS, ABRINDO AS PORTAS DE HOLLYWOOD para o público afro-americano! Ofilme Lincoln, passado há pouco tempo, vimos que soldados negros não recebiam soldos, somente os brancos, e ainda pagavam pelas fardas e comida com uma espécie de ajuda, ou seja, lutavam e morriam sem receber nada, claro, pelo amor aos EUA, enquanto os brancos recebiam dinheiro e fardamento com alimentação, gratuito! Depois de uma visita ao campo de batalha pelo Presidente Lincoln, vendo aquela injustiça, inclusive, relatada por três militares negros, ele ordenou o fim daquela injustiça!
Mas, voltando ao VIGIA BRANCO QUE ASSASSINOU UM JOVEM NEGRO, DE 15 ANOS DE IDADE, QUE PASSAVA , CORRENDO, EM FRENTE AO CONDOMÍNIO EM QUE ESSE MONSTRO ERA UM DOS VILIGANTES, sendo julgado 'inocente', mostrou que a ferida continua aberta! Mas, a resposta do BARACK OBAMA, JUNTAMENTE COM O MINISTRO DA JUSTIÇA, TAMBÉM, NEGRO, de que todo esse julgamento servirá como exemplo para todos os norte-americanos, portanto, não haveria outro caminho a não ser respeitar à justiça! Já pensaram se esses dois grandes homens dissessem ao contrário?
Em uma linda reportagem no Jornal O Estado de São Paulo, pelo jornalista Luíz Carlos Merten, no caderno CINEMA, caderno 2, de 24 de julho de 2013, escreve sobre a presença do negro americano no cinema, segundo ele, o Oscar Micheaus foi o pioneirismo em introduzir pessoas negras na sociedade americana, vindo, depois, outras personalidades, como Marter L. king!
"Pode ser mera coincidência, mas o timing para a programação do ciclo dedicado a Oscar Micheaus pelo Centro Cultural Banco do Brasil não poderia ser mais apropriado. Os temas da escravidão e do racismo têm estado em evidência no cinema de Hollywood em filmes como Lincoln, de Steven Spielberg, e Django Livre, de Quentin Tarantino. Mas, agora, a revolta voltou às ruas dos EUA com a polêmica absolvição do branco que matou o garoto negro.
'A questão racial é um ruído de fundo na sociedade americana', advertia na capa do Aliás de domingo e o neurocirurgião Car Hart, da Universidade de Columbia. E o próprio Barack Obama chegou a declarar que Trayvon, o garoto morto, podia ser seu filho. Depois retificou - ele próprio poderia ter tido o destino de Trayvon numa sociedade, a norte--americana, que só consegue resolver seus conflitos por meio da violência, como não se cansava de dizer o grande Arthur Penn, autor de clássicos como Bonnie e Clyde e um Lance no Escuro. O que isso tem a ver com Micheaux?
Para muitos espectadores, mesmo cinéfilos de carteirinha, será uma surpresa descobrir que existiu esse diretor. Micheaux nasceu em 1884, morreu em 1951. Se o racismo, como um ruído de fundo, persiste na América mesmo sob um presidente negro, você pode imaginar que as condições eram muito mais difíceis nos anos 1920 e 30, quando Micheaux - será exagero afirmar isto? - inventou o cinema negro nos EUA. Jean Tulard, no Cicionário de Cinema, diz que ele foi um curioso roteirista, diretor e produtor de filmes, muitos dos quais com a particularidade de ter como intérpretes somente atores negros.
Alguns dos seus extraordinários filmes, todos combatendo o racismo americano , e, do mundo:
. Dentro de Nossas Portas é sobre mulher que busca levantar escola que foi palco de um terrível acontecimento em seu passado;
. O Símbolo do Inconquistado aborda pressões para forçar proprietário negro a abandonar suas terras, ricas em petróleo;
. Corpo e Alma mostra pastor religioso que abusa de garota da congregação e ainduz a roubar a própria mãe;
. Submundo é sobre estudante que se deixa influenciar por criminoso;
. Os Filhos Adotivos de Deus tem tudo a ver com Imitação da Vida, por meio da garota que tenta se passar por branca numa sociedade que rejeita o negro.
Micheaux não retrata o negro apenas como vítima. É duro ao criticar como ele reproduz esquemas vigentes de poder e se torna o algoz da própria raça.
Nessa época, 1940 e 50, foram marcados por grandes filmes antirracistas e há uma explicação: soldados negros deram a vida na segunda guerra mundial, combatendo um regime, o NAZISMO, que professava a supremacia ariana.Depois de combaterem o racismo contra os Judeus e outros Povos, voltarem para as suas casas e sofrerem todo tipo de racismo; Com a guerra civil entre americanos do sul contra os do norte, veio a CONSOLIDAÇÃO DOS DIREITOS CIVIS, ABRINDO AS PORTAS DE HOLLYWOOD para o público afro-americano! Ofilme Lincoln, passado há pouco tempo, vimos que soldados negros não recebiam soldos, somente os brancos, e ainda pagavam pelas fardas e comida com uma espécie de ajuda, ou seja, lutavam e morriam sem receber nada, claro, pelo amor aos EUA, enquanto os brancos recebiam dinheiro e fardamento com alimentação, gratuito! Depois de uma visita ao campo de batalha pelo Presidente Lincoln, vendo aquela injustiça, inclusive, relatada por três militares negros, ele ordenou o fim daquela injustiça!
Mas, voltando ao VIGIA BRANCO QUE ASSASSINOU UM JOVEM NEGRO, DE 15 ANOS DE IDADE, QUE PASSAVA , CORRENDO, EM FRENTE AO CONDOMÍNIO EM QUE ESSE MONSTRO ERA UM DOS VILIGANTES, sendo julgado 'inocente', mostrou que a ferida continua aberta! Mas, a resposta do BARACK OBAMA, JUNTAMENTE COM O MINISTRO DA JUSTIÇA, TAMBÉM, NEGRO, de que todo esse julgamento servirá como exemplo para todos os norte-americanos, portanto, não haveria outro caminho a não ser respeitar à justiça! Já pensaram se esses dois grandes homens dissessem ao contrário?
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