segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CADEIRANTE UMA DAS MILHARES DE VÍTIMAS DOS DESGOVÊRNOS DESTE PAÍS, EM TODAS AS SUAS ESFERAS, E, ATÉ MESMO, DE PARTE DA SOCIEDADE QUE TEVE A FELICIDADE DE NÃO TER UM EM SUA FAMÍLIA!

Como fico triste em vê o sofrimento de milhares de cadeirantes neste País! Tudo começa pela indiferença que os "normais" tratam esses sofridos Seres Humanos; depois, a vergonhosa proteção que os governos federal; estaduais; e, municipais deveriam dar-lhes! Falam d'ele, muitas verdades, mas foi o Collor que criou um programa previdênciário para brasileiros deficientes, que nunca trabalharam por causa dos seus problemas físicos e mentais, o chamado LOAS, onde esse cidadão recebe uma pensão, vitalícia, do INSS! São mais de sete milhões de irmãos sendo assistidos por esse fantástico programa social e financeiro, pois, viviam como pedintes nas ruas ou carentes do apoio dos familiares! Mas, o sofrimento continua na ACESSIBILIDADE desse pessoal em predios públicos e privados; nos meios de transportes públicos, como, por exemplo, ônibus que não possuem elevadores, uma exigência da lei, pedida e aprovada no Congresso Brasileiro por Lula, há mais de três anos, exigindo que todos esses veículos que saissem das fábricas tivessem elevadores, e, os em uso receberam um prazo, até dezembro de 2009, para que fôssem adaptados com esse equipamento! Resultado: hoje, pelo menos em Salvador, 80% da frota de ônibus não dispõem desse equipamento! Fiquei uma hora em um ponto de ônibus, vindo da Ilha de Itaparica, e fiquei dolorido ao vê um cadeirante ficar mais de uma hora esperando um ônibus que passasse com esse equipamento, e, o mais grave, do seu bairro; depois desse longo tempo, resolveu pegar um, para uma estação de transbordo para vê, como me disse: "se tenho sorte de encontrar um do meu bairro"! Fiquei indignado! Uma história , talvez , engraçada, que o mesmo relatou-me: ficou umas duas horas no Campo Grande (onde existe o Teatro Castro Alves) esperando um ônibus para o seu bairro; depois de muito esperar chegou um, onde o motorista, de forma brutal, o disse: "vou baixar essa pôrra onde você terá um minuto para subi, e, se der bobeira, eu arrasto"! Quando estava dentro do veículo, uma passageiro o perguntou: "aleijado, por que você não fica em casa ao invés de empatar todo mundo?". Pois é, minha gente, dá para ri, como, também, para chorar!. Em tempo: há uma lei , com incentivos fiscais, para que os empresários contratem deficientes para trabalharem em suas empresas, como, por exemplo, um cadeirante empacotar mercadorias nos supermercados. Segundo informações do Ministério do Trabalho, do famoso corrupto LUPI (DILMA, EU TE AMO!), 88% das empresas não possuem um só cadeirantes, sabem por que? Porque as suas fábricas terão que passar por readaptações, como acesso e sanitários especiais, e, ai, o Ministério do Trabalho nada faz; nada exige; e, não pune! Além do mais, a incompreensão e o descaso de parte da Sociedade é total! Aqui, onde trabalho, em um quadro de MIL FUNCIONÁRIOS, colocaram um cidadão, anão, cuja altura não passa de um metro; colocaram-lhe como acensorista (guia de elevador), preparando o ambiente, com colocação de uma cadeira, especial, além de uma varinha para que ele aperte os botões do equipamento. É um dos melhores trabalhadores da Empresa, mas, as agressões e humilhações que esse rapaz sofre, sòmente Deus sabe! Apelidos como: ALPINISTA DE MEIO-FIO; SURFISTA DE MICRO-ONDAS; MEIO HOMEM; TAMBURETE DE PUTA; tapas e mais tapas em sua careca; etc., etc.. Um dia, eu vendo uma dessas agressões, repreendi o cidadão, e, comovido, pedi ao anãozinho que não ligasse para essas agressões, quando o mesmo deu-me uma aula: "eu sou pequeno no tamanhão, mas, grande no espírito. Tenho pena d'eles! Nos Estados Unidos da América o respeito a um deficiente é muito grande, porém, sem deixá-lo humilhado onde é tratado, da família ao resto da Sociedade, como um ser normal. Foram eles que iniciaram campeonatos e olimpíadas paraolímpicas em todo o mundo, inclusive, por terem milhares e milhares de deficientes causados por guerras e mais guerras! Ah de quem tente fazer algo para ajudar um deficiente se êle não o solicitar, como, por exemplo, dar-lhe passagem em uma fila!

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