domingo, 27 de novembro de 2011

A INDÚSTRIA DAS CESARIANAS: UM CRIME CONTRA A MULHER E A VIDA!

É assustador a omissão dos Govêrnos Federal, Estadual e Municipal em não combater, com penas severas, os assassinos de vidas via cesarianas! Não sou contra uma cesariana para para evitar problemas maiores com a mãe e o bebê, mas, sou contra essa indústria de criminosos de fetos e de milhares de jovens que já se foram, principalmente, as pobres que não possuem condições financeiras e são submetidas a cirurgias com "parteiras"; "enfermeiros"; etc.
A seguir, um excelente texto da Jornalista e Coordenadora do Projeto PROTEGER, publicado no Jornal A Tarde, de Salvador, Bahia:

"Finalmente chega às manchetes a absurda taxa de cesarianas no Brasil, prática que o secretário de atenção à saúde, Helvécio Magalhães, chamou de epidemia e explicou, em matéria na Folha de São Paulo,o óbvio. A remuneração e a praticidade proporcionadas pela cesariana - é possivel um médico fazer quatro cirurgias no tempo em que acompanha um único parto normal - elevam para 52% a taxa que, para a Organização Mundial da Saúde não deveria passar de 15%
Ainda no final dos anos 90, alguns obstetras levantaram a questão, que um deles, em entrevista às páginas amarelas da Veja, denunciando colegas que marcavam os partos de suas clientes às quintas-feiras para passar o fim de semana na praia point da época, apelidando essas cesárias de GUARUJÁ De lá para cá, tentativas oficiais de conter a prática nem chegaram à rede privada e duram pouco na rede pública.
Mamães que detestam sentir dor' acreditam até que o bebê nasce mais bonito, sem ter que passar pelo 'sofrimento de abrir caminho para fora do ventre da mãe'. Para obstetras nada de gemidos, de fazer força, de segurar a mão. A paciente quietinha, anestesiada, ela e o bebê, o papai filmando. Outro dia, numa academia especializada, aqui em Salvador, uma gestante revelou às suas quatorze colegas que tentaria o parto normal. Você vai parir feito vaca?, perguntou uma delas. Issso é coisa para bicho, disse outra.
Não pensam assim os países civilizados. Na Holanda, como em outros países da Europa, apenas 14% dos partos são cesarianas; nos Estados Unidos são 26%.
Criado para tentar resolver situações de risco para a parturiente ou o bebê, o uso indiscriminado do parto cirúrgico constitui grave violação de direitos humanso, contra a qual deveriam se unir instituições, como a Sociedade Brasileira de Pediatria, para garantir a todas as crianças o direito de nascer quando chegar a hora, de se arrastar do escuro uterino até ver a luz além da vagina de sua mãe, como uma fruta madura que cai na hora certa, como os pássaros furando a casca do ovo".

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