sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"FORA DO CONTROLE: SAIBA RECONHECER QUANDO AS EMOÇÕES EXTRAPOLAM", UM INFORMATIVO DA BRADESCO SEGUORS, PUBLICADO NO JORNAL VALOR ECONÔMICO DE 12.12.13:


"JUNTOS  PELA SAÚDE"

Todo mundo já se entristeceu, ficou ansioso ou teve medo, já que essas emoções fazem parte da natureza humana. Mas elas merecem avaliação profissional quando passam a nos acompanhar o tempo todo.
 
A ANSIEDADE exige atenção quando se torna constante, sem causa justificável. A pessoa passa a temer, principalmente, perda futuras, imprevisíveis, o que gera grande desconforto e insegurança. O estado constante de alerta provoca sintomas como boca seca, diarreia, náusea, palpitação e sensação de bolo no estômago, só para citar alguns.
 
A DEPRESSÃO pode até ter a ANSIEDADE como manifestação, mas é bem distinta. Embora também impacte o corpo, o transtorno muda mesmo o humor. A TRISTEZA e a MELANCOLIA, que muitas vezes até derivam de perdas reais - morte de um ente querido, demissão ou separação - aumentam com o tempo, TOMANDO O LUGAR DE QUALQUER SENSAÇÃO DE PRAZER.
 
Os quadros de MEDO E PÂNICO, por sua vez, têm igualmente a ANSIEDADE como característica comum, mas são fenômenos diferentes. Enquanto o MEDO envolve  ALGO CONCRETO, como objetos, animais, pessoas ou situações, e gera uma reação que geralmente desaparece quando cessa a exposição, o PÂNICO caracteriza-se por ataques súbitos de ansiedade sem desencadeante específico e pelo temor prolongado de recorrência. As queixas se parecem com as relatadas pelos ANSIOSOS, acrescidas da sensação de perda de controle.
 
De todos esses transtornos, somente o MEDO pode ser combatido apenas com psicoterapia. Os demais exigem medicamentos, além de acompanhamento psicológicos. Como sempre, é essencial mudar o estilo de vida, com atividade física, sono reparador, convívio social, pouco estresse e dieta equilibrada. Afinal, cuidar do corpo favorece não só a saúde do corpo, mas, também, a mental.
 
Essa é minha: hoje, o que vemos em nossa sociedade, são pressões, insuportáveis, contra certos comportamentos das pessoas! Como bem relatado no texto, qual o problema da pessoa chorar por algo concreto? Uma perda de um ente querido, por exemplo, como não chorar, ou, como alguns exigem, temos que dar gargalhadas? Uma perda de um bem material, no momento exato, como não perdemos o humor, momentaneamente? Mas, não podemos é ficar chorando, dia a dia, ano a ano; não podemos é ficar lamentando, dia a dia, ano a ano, ai, estamos criando ambientes para o estresse, para a ansiedade, para a depressão!
 
Um amigo, psicólogo, disse-me que estava tratando uma viúva, que tinha perdido o marido, há uns dois anos, e continuava a chorar! Com uns sessenta dias de tratamento, orientada para viver a vida, com tempo, ela desapareceu do consultório e nunca mais o procurou! Certo dia, a encontrou em uma balada, acompanhada por um namorado, vibrando, cheia de alegria, e ao vê-lo, um pouco sem graça, o cumprimentou e lhe disse: " POR CAUSA DE VOCÊ ESTOU NUMA BO......A...."!

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