sábado, 23 de março de 2013

"DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?"


Em uma reportagem do jornal VALOR ECONÕMICO, feita pelo jornalista Naercio Menezes Filho, de 15 a 17 de março deste ano, ele nos traz esse excelente artigo. Vejamos algumas partes:

"A felicidade está ganhando cada vez mais importância nos debates sobre medidas de bem-estar pelo mundo. Afinal, será que o bem-estar da população de um país deve ser medido somente pela sua produção anual de bens e serviços (PIB) ou devemos levar em conta outros fatores? Quando começamos a pensar sobre essa questão, algumas perguntas surgem naturalmente. Como medir bem-estar? Qual a relação entre dinheiro e felicidade? Como se comporta a felicidade ao longo da vida? Divórcios e separações aliviam o estresse? Economistas e outros cientistas sociais vêm se debruçando com bastante frequência sobre essas questões. O que mostram as pesquisas recentes?

A questão que surge logo de inicio é como (e se) podemos medir felicidade. Grande parte dos estudos sobre felicidade usa medidas subjetivas (autodeclaradas) de bem-estar para mensuraar a felicidade de umma pessoa. Mas, será que podemos comparar a felicidade de pessoas diferentes? Há evidências , cada vez mais seguras, de que há muita informação relevante nas medidas subjetivas de felicidade. Por exemplo, pessoas que se dizem mais felizes tendem a cometer menos suicídios, são consideradas mais felizes pelos seus pares e tem menos reações físicas (mensuráveis) a situações de estresse. Assim, podemos usar medidas subjetivas de bem-estar para analisar os determinantes da felicidade.

Um primeiro ponto importante é que existem diferentes conceitos de felicidade. Pesquisadores tem buscado diferenciar pelo menos dois aspectos. Um deles é a alegria com que uma pessoa vive no seu dia a dia, ou seja, os seus "momentos felizes", em contraposição aos momentos de estresse, raiva e tristeza. Outros conceito de felicidade é o de SATISFAÇÃO COM A VIDA, que reflete mais a avaliação da pessoa com relação à sua vida como um todo, com o que ela conseguiu atingir até aquele momento. MAS, AFINAL, O DINHEIRO COMPRA QUE TIPO DE FELICIDADE?

Um estudo recente tentou separar os efeitos da renda sobre diferentes aspectos da felicidade. A partir de pesquisas com 450 mil residentes nos EUA que medem o número de momentos felizes no dia anterior à entrevista e também a sua satisfação com a vida, os pesquisadores detectaram vários resultados interessantes. Em particular, pessoas com renda mais baixa são mais infelizes em todos os sentidos, tanto em termos de situações de estresse, preocupação e infelicidade no dia a dia, como em termos de satisfação com a vida. Entretanto, aumentos proporcionais de renda familiar a partir de 75 mil dólares anuais aumentam a satisfação com a vida, mas não alteram os momentos felizes (ou bem-estar emocional) dos cidadãos americanos.

Qual a explicação para esse resultado? Pode ser que acréscimos de renda acima de determinado nível não aumentarem a probabilidade das pessoas desfrutarem dos momentos que trazem mais prazer, como estar com os amigos e desfrutar do lazer.

Outra questão importante é a relação entre estado civil e felicidade. As pesquisas mostraram claramente que as pessoas casadas têm mais momentos felizes e são mais satisfeitas com a vida do que os solteiros, viúvas e divorciadas (mas, a presença de filhos em casa tende a aumentar os momentos de estresse e preocupação).

Portanto, são alguns pontos dessa fantástica reportagem que, se desejarem, leiam nessa edição, acima referida.

Mas, esta é minha: SE DINHEIRO FAZ TANTA FELICIDADE PORQUE RICAÇOS MORREM?  Hoje, um magnata russo foi encontrado morto, em um hotel, de alto luxo, em Londres, onde há suspeita de ter se suicidado! Os amigos afirmaram que ele estava passando por uma fase de depressão pelo fato de ter perdido parte da sua fortuna!

Lembro-me de uma palestra dada pelo Espírito de Luz, fantástico, de Joanna de Angélis, quando ela nos contou uma história: TODOS AS SEXTAS-FEIRA UMA MULHER, RICAÇA, DA SOCIEDADE PAULISTANA, COMPARECIA A UMA LOJA DE ARTIGOS DE LUXO ONDE  REALIZAVA GRANDES COMPRAS, tudo sendo levado pelo seu motorista que dirigia uma mercedez-benz, de luxo! Ela morava no bairro do Morumbi! Muito rica mas simples, adorada e invejada por todos da loja, onde ela somente escolhia uma delas como sua atendente, dando-lhe gorjetas, caras. Um dia essa vendedora, meditando, pensou: "como gostaria de ser ela! Moro em uma casinha, simples, em uma favela, e ela vivendo com tanta felicidade"! Um Espírito de Luz, vendo aquele pensamento, resolveu acompanhar essa senhora, rica, e, essa vendedora; a primeira chegou em casa, uma mansão, e perguntou pelo marido e filhos, quando as empregadas a avisaram: O Sr. viajou para o exterior e seus filhos foram para a o litoral e somente voltarão na segunda-feira! Ela, desesperada por mais uma semana sem eles, além de saber que o marido estava vivendo com outra mulher, se desesperou, caindo no chão, jogando todas as caixas das compras para os lados, juntando-se as outras das semanas passadas, onde ela não tinha forças nem para ser tiradas das caixas; a outra, a vendedora, saiu do trabalho, tarde do dia, pegando um ônibus, cheio, e, quando chegou ao ponto para desembarcar, estavam lá os seus filhos, fazendo-lhe grande festa, e, ao perguntar pelo marido, eles responderam: "MÃE, PAI ESTÁ FAZENDO UMA COMIDA ESPECIAL PARA A SENHORA"! E ai, quem é mais feliz?

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