sexta-feira, 1 de junho de 2012

2 de julho; verdadeira Independencia do Brasil!


No ano passado, nesta data, fiz um texto sobre esta data, tão importante para os Baianos, também, todos nós, Brasileiros! Até hoje não entendo por quê não é um feriado nacional! Enquanto não há registros de conflitos, com mortes e feridos no 7 de setembro de 1822, nesta data, 2 de julho de 1823, foram centenas de mortes, feridos, prisões, e, o mais importante de tudo, EXPULSAMOS, DEFINITIVAMENTE, OS INVASORES PORTUGUESES QUE, em 512 anos que estiveram aqui, POR ACASO, POR CULTA DA FALTA DE VENTANIA QUE, AO INVÉS DE EMPURRAR AS NÁUS PORTUGUÊSAS PARA OS CAMINHOS PARA AS INDIAS, INFELIZMENTE, foram trazidas para a costa baiana, tudo pela infelicidade nossa de um pescador, de um barco pesqueiro, pernambucano, orientá-los para que viessem ao nosso encontro! Três dias depois, vendo o engano, Pedro Álvares Cabral continuou a sua viagem, em busca da Índia! Levaram CINQUENTA ANOS FORA DO BRASIL, e é por isto que Salvador é mais "nova do que o Brasil, mesmo sendo a sua Primeira Capital, deixando-nos , totalmente abandonados, e, o mais grave, DEIXARAM CENTENAS DE DEGREDADOS (condenados pela justiça portuguêsa, lá em Portugal, por crimes diversos, inclusive, assassinatos), talvez, para alguns historiadores, uma das origens da CORRUPÇÃO, INFERNAL, NESTE PAÍS, ENVOLVENDO CORRUPTORES COM CORRUPTOS, e, por causa dessa gente, tão de péssima folha corrida, o Império Português foi tão benevolente na legislação dessa ordem!

Todo esse levante começou na periferia de Salvador, hoje um bairro, muito habitado, chamado Pirajá, perto de onde fica o clube naval, onde ex-presidentes da República passam as suas férias, denominado INEMA, em frente ao mar, mas, se olhármos o outro lado do muro que separa esse "mar de mordomia", paga por todos nós, do outro lado, Pirajá, uma pobreza de estarrecer, com várias favelas, talvez, muito mais abandonado do que na época desse levante!

Mas, nesta data, muito comemorada , SÒMENTE PELOS BAIANOS, E AI, COMO CITEI, ACIMA, UMA DAS GRANDES INJUSTIÇAS DESTE PAÍS, como é o "esquecimento" da cidade de Porto Seguro, o primeiro lugar que esses portugueses pisaram em terras brasileiras, totalmente excluída das comemorações do 7 de setembro, mas comemoram a famosa solenidade do dia do Riacho Ipiranga, em São Paulo, onde, para muitos historiadores esse riacho, como essa solenidade pública, nunca existiram, ressaltamos a história da CABOCLA, que se incorporou a esse festejo, nesta data, foi homenagem a Índia tupinambá Catharina Paraguaçú, que se casou com o português Diogo Álvares, denominado pela tribo como CARAMURÚ (dizem que ele, ao ver a presença da tribo, armada, assim que ele e vários colegas chegaram à praia do Bairro do Rio Vermelho, quase naufragados, Diogo, com receio, pegou a sua arma e atirou para o alto, deixando os índios perplexos, pois, nunca tinham visto um tipo de arma daquela, e, logo o apelidaram de CARAMURÚ, uma espécie de Deus do Fôgo! A Catharina, muito linda, núa (avaliem: o cara estava no mar, há mais de 40 dias, e encontrar uma peça dessa, jovem, filha do chefão da tribo?), foi oferecida a esse português e ele, claro, aceitou. Mas, o racismo começou ai: por ser Índia, o Império Português sòmente concordou com essa casamento se na certidão de bastismo fôsse colocada que ela ERA BRANCA E NÃO ÍNDIA! Ou seja, a primeira vítima do racismo no Brasil! Mas, essa história continua: o comandante português Domingos Pereira Baião, que já tinha combatido em guerras no Pará e os Farroupilhas no Rio Grande do Sul, contra os caboclos, portanto, tinha horror a esse tipo de gente, queria, a qualquer custo, colocar uma Índia como uma das heroínas da nossa Independência, excluindo os caboclos, que tanto lutaram, irritando o major Umburanas,  brasileiro, baiano, foi ao Governador da época, acho que foi Thomé de Souza, e o disse: "O CABOCLO HÁ DE SAIR, CUSTE O QUE CUSTAR, AINDA QUE EU MORRA", E O POVO O ACLAMOU, segundo historiadores, ou seja, as figuras do CABOCLO E DA CABOCLA, uma mistura de índio com o homem branco, virou símbolo da Nossa Independência da Bahia, onde, todos os anos, nesta data, essa dupla saem em uma carruagem, do Subúrbio de Pirajá até o Campo Grande (onde existe o Teatro Castro Alves), mais ou menos 18 km, com muita festa; bebedeiras; politiqueiros de toda , além de grupos sociais protestando de tudo! É UMA F E S T A! Por exemplo, o politiqueiro vaiado nesse trajeto, tranquilamente, pode pendurar o seu chapéu (como falam os baianos, já era!), e, há um ditado popular que diz: "VAI CHORAR NO PÉ DO CABOCLO", ou seja, quando alguém perde e não aceita a derrota, mandamos para lá, como agora, os sofridos torcedores do vitória, ao perderem o 44º Campeonato Baiano ganho pelo Bahia!

Tudo isto, com um pouco dos meus conhecimentos, foram tirados do site http://www.fpc.ba.gov.br/.

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