domingo, 10 de junho de 2012

UM DOS MAIS ASSASSINOS CASO DE RACISMO ACONTECIDO NOS EUA, HOJE, NO CINEMA!

"Em 1989, cinco adolescentes negros ou latinos foram presos e logo condenados pelo estupro de uma jovem executiva do sistema financeiro, branca, no Central Park de Manhattan. Vivam-se os estertores do periódo mais crítico de crimes e violência na cidade no pós-guerra, encerrados com a ascensão de Rudolph Goliani à prefeitura em 1994.

Alguns deles se conheciam apenas de vsta como moradores do Harlem. Tinham todos vida familar mais ou menos estruturada. Por azar, os cnco estavam no parque na hora do ataque.

O fato de todos terem álibis sólidos foi insuficiente para frear a fúria inquisitorial de viés racista. Confissões foram extorquidas e gravadas, ao arrepio de leis e dreitos. Antes da justiça, a imprensa os humilhou e condenou.

Nem mesmo o teste negativo de DNA para todos eles, a partir do sêmen colhdo na vítima, foi capaz de inocentá-los e aprofundar as investigações. Em 1990, como se demonstrando a efciência do sistema de segurança da cidade diante da exponencial criminalidade, foram todos condenados. Os cinco do Central Park cumpriram de 6 a 10 anos atrás das grades. Em 2002, um encontro fortuito na cadeia entre um deles e um estuprador em série, preso na mesma época, Matias Reyes, catalisou finalmente, uma reviravolta.

Reys confessor ser o autor do crime do Central Park e o comprovou em depoimentos repletos de detalhes. Às vésperas do Natal do mesmo ano, as sentenças foram anuladas e os cinco declarados inocentes. Desde então batalham para ser ofcialmente indenzados.

Esse caso foi retratado em um maravilhoso artigo publicado no jornal Estado de São Paulo, recentemente.

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