domingo, 24 de junho de 2012

MAIS DE TRÊS MILHÕES DE PEQUENOS PRODUTORES RURAIS VIVEM NA MISÉRIA, QUASE DESCONHECIDOS PELOS GOVÊRNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS, POR QUE?


Porque a BANCADA RURALISTA, FORMADA E MANTIDA POR GRANDES PRODUTORES RURAIS, FINANCIANDO CAMPANHAS POLITCAS DE POLITIQUEIROS PARA, AO CHEGAREM AO CONGRESSO NACIONAL; ÁS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS DA BAHIA; E, AS FAMIGERADAS CÂMARAS DE VEREADORES, FIQUEM AGACHADOS, VOTANDO TUDO PARA FAVORECÊ-LOS, "ESQUECENDO" DESSE SEGMENTO AGRÍCOLA, TÃO IMPORTANTE PARA A NOSSA ECONOMIA, RESPONSÁVEL PELO FORNECIMENTO DE 85% DO QUE COMEMOS, DIARIAMENTE, enquanto o agronegócio "pensa alto", nos bilhões de dólares com a venda da soja; do milho; do algodão; da carne de boi; da carne do frango; do carneiro; do porco; etc., etc., e, como os govêrnos precisam desses bilhões de dólares para a sua balança comercial, simplesmente, como dissera o grande Estadista Lula, desde Pedro Álvares Cabral, esquece esse seguimento importantissimo para as nossas mesas! E não culpo o Grande Lula, pois, no seu dois govêrnos, ele criou ações que melhoraram a vida desses mais de tres milhões de pequenos agricultores, como: garantia de safra; financiamento de safra, onde nunca tiveram apoio governamental, com isto, nem chegavam na porta dos bancos! Luz para Todos, onde foram beneficiados mais de 52.000 pequenas fazendas, com um custo zero, além de tarifas subsidiadas! Água para Todos, com a construção de mais de cinco milhões de cistenas em regiões do semi-árido! A garantia da compra de toda a produção rural pelo Ministério da Educação, com convênios com secretarias de educação dos Estados e Municípios; o seguro contra prejuízos de safra, antes dele sòmente para os grandes agricultores e pecuaristas; à abertura da Embrapa para que fornecesse assessora, gratuíta, para esses pequenos fazendeiros, antes dele, sòmente para os grandes do agronegócio!

Na li, não ouvi e não assisti uma só palavra de apoio a esse segmento! Totalmente esquecido, tanto pelos govêrnos como por Ongs!

Vejam como o PhD Elíbio Rech, pesquisador da Embrapa, diz que há um grande paradígma no Brasil, pois o País é reconhecido como detentor de tecnologias que fazem de seu setor agropecuáro um dos mais desenvolvidos do mundo, porém há cerca de três milhões de produtores rurais no País, maior parte deles localizados no Nordeste, que, além de não terem acesso às tecnologias, não têm água e insumos para produzir, e, complementa: "Acabar com a pobreza no campo é completamente possível no Brasl, porque dominamos todas as etapas da produção. Mas trata-se de uma questão de política de Estado. Temos que parar e pensar se realmente queremos quebrar esse paradígma. Se todos concordarem que sim, então é hora de tornar isso possivel".

Especializado em microbiologia e fertilidade dos solos, o pesquisador José Carlos Polidoro, da Embrapa Solos, enfatiza que a solução para os pequenos e médios produtores rurais é a adoção de um programa nacional de assistencia técnica continuada. Polidoro comenta que os produtores de menor porte não têm como pagar por profissionais especializados, como agrônomos, veternários e engenheiros florestais para garantir a utilização continuada de tecnologas. Ele cita como exempo o programa de agricultura de baixo carbono, e cita como exemplo: "O objetivo do programa é aumentar a quantidade de carbono no solo, com o uso da matéria orgânica. O produtor rural até sabe que o programa existe, mas ele não tem idéia de como isso acontece na prática.

Portanto, o que devemos exigir é uma política econômica voltada para esse segmento, diferentemente da usada para o grande segmento do agronegócio, com empréstimos e juros subsidiados; criar um departamento , exclusivo, para atender ao pequeno agricultor e pecuarista rural; garantir preços mínmos para a sua produção e comercialização, como foi um que existiu no passado, denominado "Plante que o Govêrno Garante", infelizmente, usado como propaganda pelo regime militar, além do altissimo nível de corrupção, onde vários grandes agricultores burlavam esse programa, para não pagarem financiamentos bancários, ou seja, diziam que plantavam café, quando, na verdade, plantava  capim, comprando corruptos funcionários do Banco do Brasil e do Nordeste, para que atestassem que era café! Foram bilhões de reais jogados pelos ralos do dinheiro do povo!

Mas, uma pergunta: POR QUE O MINISTRO DA AGRICULTURA DEVE SER UM DEPUTADO FEDERAL OU SENADOR DO ALTO SEGMENTO DO AGRONEGÓCO? Mas, eu sei que é dificil colocar um ZE TATÚ como Ministro, mas, por que o govêrno não cria um programa, especial, exclusivo, para os ZECAS TATUS DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA? Por que esse pessoal não pode ter tratores e outros equipamentos modernos, através de COOPERATIVAS ENTRE ELES, para modernizar as suas pequenas plantações e criações de animais? Como ainda aceitármos falta de água nessas regiões, o principal bem usado pela agricultura e pecuária? Eu já citei, em textos anteriores, que o Estado de Israel foi criado em cima de um deserto, com as piores precipitações de água do mundo, onde foi transformado em um Estado exportador de produtos do campo, um dos maiores fornecedores de frutas para a Europa e EUA? Será que esse pessoal estará condenado a viver, o resto da vida, com UMA ENXADA; UM ANCINHO ; E, UM FACÃO, e ficar REZANDO PARA SÃO JOSÉ; SANTO ANTONIO E SÃO JOÃO PARA QUE PEÇAM Á DEUS QUE MANDE CHUVA?

Agora, vejam só: o politiqueiro recebe milhões para financiar a sua campanha política, do tubarão do agronegócio, portanto, será preciso muita honestidade para aparecer um político que se preocupe com os ZECAS TATÚS DA VIDA RURAL!


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