.......as violentas 'trincheiras de guerras', valas extensas, mais de cem km e profundidade de quase quatro metros por dois metros de largura, onde os combatentes ficavam sobre uma plataforma, muitas vezes de pedras, para que ficassem de prontidão permanente contra os adversários (tropas inglesas, francesas, italianas e outros aliados e do outro lado, alemães, austríacos, húngaros, checos e outros que fizeram essa coligação), cuja distancia de uma trincheira para outra, ambas adversárias, não chegava a cem metros! Eram dias e noites, onde milhares de combatentes ficavam nessas valas, verdadeiras arapucas para a morte, sofrendo todo tipo de agressão, como: ratos, insetos, cobras, bombas, e, por fim, a mais letal, 'lança chamas', uma arma até ali desconhecida, inventada pelos alemães! Foram nessas 'trincheiras', onde morreram mais de UM MILHÃO DE SOLDADOS, que apareceram, após essa guerra, o termo usado até hoje do 'SOLDADO DESCONHECIDO', onde eu não entendia esse conceito, pois, pensava: 'como soldados são recrutados, com tanto rigor, com identificações diversas, e ainda ficam desconhecidos? E a resposta obtive agora, após os CEM ANOS DESSA GUERRA, onde informaram que soldados eram mortos, de forma violenta, onde nem as suas roupas ficavam para reconhecimento! Por sinal, no ano passado, após um produtor de uvas na região que mais morreram soldados, Champangne, onde se produz o famoso e caríssimo CHAMPANGNE, considerada a bebida da 'burguesia europeia', já naquela época, foram encontradas alguns objetos desses soldados 'desconhecidos', um d'eles, um brasileiro que fazia parte do pelotão brasileiro que se meteu nessa guerra que nada significava para o nosso Brasil, onde encontraram uma plaqueta, com o seu nome e número, portanto, saindo do sinistro e triste quadro dos 'SOLDADOS DESCONHECIDOS'! Em 2010, ao visitar Paris, passamos pela porta de um cemitério, onde estavam enterrados 25.000 'soldados desconhecidos', de todas as nacionalidades, com a seguinte placa: 'AQUI ESTÃO ENTERRADOS OS HERÓIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS QUE CONTRIBUIRAM COM A PAZ NO MUNDO', para, cinco anos após, nova e sangrenta guerra, a SEGUNDA MUNDIAL, essa já com equipamentos modernos para a morte, como aviões, foguetes teleguiados, bombas, e, armas químicas!
Mas, por quê escrevi tanto para falar sobre esse trecho? Porque, nesse ambiente de carnificina, entre centenas de trincheiras, um dia, no natal de 1914, no início da guerra, os adversários se comunicaram, aos gritos, e, ao serem alertados que era o dia do natal, para que se lembrassem dos seus parentes, realizaram uma confraternização, em plena noite, em um ambiente, além de guerra, chuvoso, com neve, onde jogaram uma 'pelada' (para baiano, baba), uma breve trégua, que entrou para a história , especialmente, para a paz, principalmente, mostrando que nesse ambiente, totalmente hostil, ainda existem chances para a paz, como agora, sem ninguém esperar, o fim dos conflitos entre os EUA e CUBA, que pegou o mundo de surpresa, com a inteferncia, fantástica, do SANTO PADRE FRANCISCO. Essa pelada foi realizada em uma pequena cidade do interior da Bélgica, onde se encontravam as temidas trincheiras, ou seja, entre a FRANÇA PARA Á DIVISA DA ALEMANHA COM Á ÁUSTRIA E ITÁLIA! Por sinal, viajando de ônibus entre Paris e a Itália, perto de Veneza, vimos diversas marcações dessas trincheiras, feitas naquelas épocas, todas ao lado da moderna estrada que liga esses países, onde se lia placas assim: 'TRINCHEIRA UMA', '....DUAS', e, logo abaixo, a identificação 'ALIADOS', e uma nos marcou, tremendamente, assim: 'NESSA REGIÃO, MORRERAM MILHARES DE BRAVOS SOLDADOS ALIADOS, ESPECIALMENTE, MAIS DE 25 MIL NORTE-AMERICANOS QUE ESTAVAM AQUI PARA NOS AJUDAR'!
Aproveito este texto para contar-lhes uma história que ouvi da 'guia turística' que nos acompanhava nessa viagem: o Hither, apaixonado pelo champangne, a sua bebida preferida, juntamente com a cerveja, exigiu dos comandantes dessas tropas que estavam invadindo à França, via essa região, a única produtora dessa preciosa bebida, que pegassem todos os barris da produção existente, inclusive, mudas para que fossem plantadas na Alemanha, onde esse monstro achava que poderia cultivar essa uva, a única apropriada para essa bebida. Os produtores, ao saberem dessa intenção, se juntaram dias e noites, e construíram centenas e centenas de túneis, na cidade que leva o nome dessa região, e estocaram toda a produção, inclusive, tiraram todas as mudas que pudessem ser cultivas embaixo dessa cidade! Quando as tropas alemães chegaram nessa área, para decepção dos comandantes, não encontraram um só barril e nem mudas para serem roubadas, como foram as obras de arte saqueadas em toda à Europa invadida, deixando o Hither, mais ainda, louco de raiva! Mas, a esperteza desses franceses continuou após a primeira a segunda guerra mundial, pois, ao esconderem esses barris , viram que essa bebida estava em falta em toda a Europa e no mundo burguês, especialmente, nos EUA, onde uma garrafa era disputada a peso de ouro; resolveram esconder esse estoque, por décadas, onde alegavam os danos da guerra para, aos poucos, soltarem um estoque reduzido, principalmente, para que o preço continuasse valorizado, a 'peso de ouro', onde o negócio foi tão espetacular, que, até hoje, continuam assim! Portanto, a esperteza e a exploração popular por maus empresários continuam até hoje!
Aproveito este texto para contar-lhes uma história que ouvi da 'guia turística' que nos acompanhava nessa viagem: o Hither, apaixonado pelo champangne, a sua bebida preferida, juntamente com a cerveja, exigiu dos comandantes dessas tropas que estavam invadindo à França, via essa região, a única produtora dessa preciosa bebida, que pegassem todos os barris da produção existente, inclusive, mudas para que fossem plantadas na Alemanha, onde esse monstro achava que poderia cultivar essa uva, a única apropriada para essa bebida. Os produtores, ao saberem dessa intenção, se juntaram dias e noites, e construíram centenas e centenas de túneis, na cidade que leva o nome dessa região, e estocaram toda a produção, inclusive, tiraram todas as mudas que pudessem ser cultivas embaixo dessa cidade! Quando as tropas alemães chegaram nessa área, para decepção dos comandantes, não encontraram um só barril e nem mudas para serem roubadas, como foram as obras de arte saqueadas em toda à Europa invadida, deixando o Hither, mais ainda, louco de raiva! Mas, a esperteza desses franceses continuou após a primeira a segunda guerra mundial, pois, ao esconderem esses barris , viram que essa bebida estava em falta em toda a Europa e no mundo burguês, especialmente, nos EUA, onde uma garrafa era disputada a peso de ouro; resolveram esconder esse estoque, por décadas, onde alegavam os danos da guerra para, aos poucos, soltarem um estoque reduzido, principalmente, para que o preço continuasse valorizado, a 'peso de ouro', onde o negócio foi tão espetacular, que, até hoje, continuam assim! Portanto, a esperteza e a exploração popular por maus empresários continuam até hoje!
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