Alemã, nascida em Frankfurt, em 12 de junho de 1929, e, assassinada pelos Nazistas em março de 1945, quase no fim da segunda guerra mundial!
Essa menina, com menos de dezesseis anos, conhecida por todos nós como ANNE FRANK, ficou na história como um Ser Humano fantástico, que, mesmo sendo perseguida, juntamente com os seus familiares, amigos e companheiros, onde ficaram confinados em um pequeno escritório de contabilidade, do seu Pai, Otto Frank, por quase três anos, onde nem a luz do dia ou da noite poderia ser ligada nessa pequena área, inclusive, até para o uso dos sanitário era feito por critérios, como, por exemplo, durante as madrugadas para que não despertassem nos assassinos nazistas que existiam pessoas morando ali.
Nesse período ela escreveu um diário sobre suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi levado para campos de concentração. Anne e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-elsen, onde morreram de tifo em março de 1945, principalmente, pelas péssimas condições desse campo!
Esse Diário é um dos mais lidos e traduzidos do Mundo, onde se calcula em mais de cinquenta milhões de exemplares. Nele, apesar de relatar todo o sofrimento dela e dos seus familiares, jamais, em nenhuma só linha, mostrou vingança contra os seus algozes; demonstrava, sim, alegria de poder viver, mesmo naquelas condições; defendia a solidariedade entre as pessoas; defendia o perdão! Foi, talvez, o maior exemplo de SOLIDARIEDADE HUMANA, principalmente, pela tolerância demonstrada!
Ontem, na Globonewstv, mostraram que no Brasil existem cinco escolas com o seu nome, onde ela é considerada uma heroina. A Embaixada de Israel, tomando conhecimento dessas escolas, e do amor que o brasileiro dedica a essa heroína, resolveu convidar professores e diretores dessas cinco escolas para visitarem Amisterdan, na Holanda, onde lá se encontra a casa onde ela morou; depois, o escritório que virou esconderijo, onde hoje é o museu, já visitado por mais de cinquenta milhões de pessoas , para que essas brasileiras conheçam mais sobre ANNE FRANK! É bom frisar que uma Judia, de 79 anos de idade, residente no Brasil desde 1945, quando fugiu, com o seu atual marido, da Holanda para o Brasil, falando um bom português, foi uma espécie de guia turística, onde nos deu relatos da época que ela estudava, na mesma sala, com Anne, ainda meninas. Falou sobre ela, dizendo que era uma menina estudiosa; que adorava falar em público; e, muito meiga e solidária! Perguntaram-lhe por que não chorava, e ela, com o semblante triste e sofrido, declarou: "EU JÁ CHOREI BASTANTE, HOJE, NÃO MAIS, POIS, PROCURO NÃO PERDER TEMPO COM MÁGOAS E LAMENTAÇÕES, E, SIM, PROCURAR MOSTRAR A TODOS QUE A INTOLERÂNCIA É UM DOS PIORES MAL DA HUMANIDADE"!
Por fim, uma informação: EM TODA ALEMANHA HÁ UMA ÚNICA HOMENAGEM A ANNE: UM SÊLO DOS CORREIOS ALEMÃO RETRATANDO O SEU RETRATO, DE 1979; NA HOLANDA, EXISTE O MUSEU, CUSTEADO POR UMA FUNDAÇÃO, CRIADA PELO SEU PAI E AMIGOS; EM ISRAEL ELA É HOMENAGEADA NO MUSEU DO HOLOCAUSTO, MAS, SOMENTE NO BRASIL ELA É HOMENAGEADA COM ESCOLAS, SENDO CINCO, E O SEU LIVRO UM DOS MAIS VENDIDOS, ANO E MAIS ANOS!
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