quinta-feira, 17 de agosto de 2017

'O PROBLEMA DOS NEGROS LIVRES', ARTIGO DO 'EX-JORNALISSTA', EXCELENTE QUE ERA, HOJE UM 'JORNALIXO', RADICAL, QUE FAZ PARTE DA MIDIA PARCIAL E GOLPISTA, ELIO GASPARI, MAS, COMO SE TRATA DE UM EXCELENTE ARTIGO, VAMOS LÁ, SUCINTAMENTE, FAZER-LHE REFERÊNCIA:




'Está nas livrarias 'Africanos livres: A abolição do tráfico de escravos no Brasil', de Beatriz Mamigonian, professora da Universidade Federal de Santa Catarina. É um grande livro e conta uma história que, em muitos aspectos, foi varrida para baixo do tapete no século XIX. De certa forma, continua lá até hoje.

Em 1831, o governo pôs em vigor uma lei pela qual ficavam livres 'TODOS OS ESCRAVOS QUE ENTRAVAM NO TERRITÓRIO OU PORTOS DO BRASIL'. Nessa época, o país deveria ter poucoomais de 4 milhões de habitantes. No máximo, 1,5 milhão deles seriam negros escravizados. Se a lei de 1831 tivesse sido cumprida, a história do Brasil teria sido outra.

Entre 1830 e 1856, entraram ilegalmente no país 800 mil novos escravos. O segundo Império, com seus barões, o café e uma corte que fingia ser europeia, tinha um pé no contrabando de negros. Escravidão e contrabando foram os males do Brasil.

Nas palavras da professora 'Nenhuma análise da construção do Estado nacional brasileiro e de sua ordem jurídica pode mais desconsiderar a extensão e a gravidade da ilegalidade associada ao tráfico de escravos'.

O Estado brasileiro fingia que não via os barcos que traziam negros, e sua buracria cuidava de tirar das ruas a população 'sempre perigosa' dos '' mil 'PRETOS LIVRES' que haviam conseguido a PROTEÇÃO DA LEI DE 1831. Segundo os costumes do mundo, eles não eram simplesmente libertados, e, no Brasil, deviam cumprir 14 anos de aprendizado e serviços. Esse prazo era estourado, e, às vezes, falsificava-se a morte do 'negro livre', reescravizando-o com outra identidade. Os escravos de Mamigonian têm nome e endereço. Salomão Valentim morava na Rua do Sabão, Serafina Cabinda, no Beco do Mosqueiro.

Os negros eram entregues a 'concessionários' que pagavam à Coroa módicas quantias e os usavam como empregados domésticos, podendo aluga-los. Um mês de aluguel quitava o débito anual do concessionário Em alguns casos, o negro era concedido a empreiteiros de obras públicas. Naquela época, o grande empresário baiano era o COMENDDOR BARROS REIS (essa é minha: esse escravocrata dar nome de uma grande avenida, que passa por um dos mais pobres bairros de Salvador, onde, sem dúvida, 95% são de moradores da etnia negra, quase todos assalariados! Vejam o destino! Mas, sem dúvida essa miséria estar no inferno! E sou branco igual a SABÃO EM PÓ, para não dizerem que sou um 'PRETO FRUSTRADO'!)

A concessão de negros destinava-se a gente de 'reconhecida probidade e inteireza'. O marquês de Paraná, grande articulador da política de conciliação, ganhou 26 e mandou-os para a sua fazenda de café. O Marquês (depois, Duque de Caxias, teve 22. O Visconde de Sepetiba ganhou um lote, e anos depois sua filha ajudou Carolina Conga a fugir em busca da emancipação. Ela tinha 22 anos de serviço. (também eram atendidos jornalistas, como Justiniano José da Rocha). A CONCESSÃO DE UM NEGRO PODIA AZEITAR UMVOTO NA CÂMARA'.

Um século depois do fim do tráfico, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, um presidente que informava ter 'um pé na cozinha', passava feriadões na Marambaia, nas terras que haviam sido do poderoso fazendeiro Joaquim de Souza Breves. Depois do fim (legal) do tráfico, ele tinha ali um viveiro de escravos contrabandeados.

........jurista TEIXEIRA DE FREITAS advogando para contrabandistas'! (essa é minha: aqui, em Salvador, o prédio da JUSTIÇA FEDERAL POSSUI O SEU NOME COMO 'GRANDE JURISTA, GRANDE BRASILEIRO!). Nesses dias vamos ter novas homenagens ao Moro, ao Deltan, ao Gilmar Mendes , ao Lima , ao delegado IGOR DE PAULA e outros 'pelo bem que fizeram ao Brasil', principalmente a sua economia, onde, por perseguição total, ao invés de caçar os verdadeiros bandidos, quase destruíram a nossa economia, como bem nos disse o Dr. Aragão, velho procurador do mpf, ex-ministro da justiça: 'ELES PARA PEGAREM AS BARATAS, JOGARAM QUEROSENE E TOCARAM FOGO NA CASA'!
 
Para concluir esse belo trecho, de um ex-excelente e imparcial jornalista, hoje, infelizmente, um golpista, talvez, até, de vez enquanto, arrependido, contar-lhe-eis uma história, verdadeira, aqui em Salvador, que foi o berço da escravidão, depois substituído pelo Rio e São Paulo:
 
- ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, quase em frente ao mercado modelo, cidade baixa, a uma ladeira, estreita e extensa, que chega a praça dois de 2 julho (não é a do Teatro Castro Alves); em frente dessa Igreja e dessa ladeira, havia o PORTO ONDE DESEMBARCAVA MERCADORIAS VINDAS DA EUROPA, E DO RESTO DO MUNDO, e, principalmente, milhares de escravos! Todos debilitados por sofrimentos terríveis nos porões desses navios, verdadeiros infernos, e, depois de quase 60 dias no mar, eram obrigados a carregarem fardos de mercadorias, tambores com vinhos 'finos' para a burguesia louca do Império e falsos brasileiros, onde subiam essa ladeira, quase nús, a base do chicote, todas as vezes que caiam; alguns caiam, quase mortos, e ai, 'para não perderem tempo', metiam uma bala nas suas cabeças, onde eram jogados ao mar! A elite burguesa, desumana como sempre foram e são, riam, gritavam para que apanhassem mais e mais, e gritavam: 'PRETOS PREGUIÇOSOS', onde, até hoje essa ladeira é chamada de 'LADEIRA DA PREGUIÇA'! Talvez, dai surgiu a fama de que todo baiano é preguiçoso, mesmo brancos, por sinal, NEGROS, INDIOS E BRANCOS BRASILEIROS, JUNTOS, EXPULSARAM ESSES INVASORES PORTUGUESES, FRANCESES, HOLANDESES DO NOSSO SOLO BRASILEIRO, POR ISTO O NOSSO HINO NOS CONVOCA: 'BRASILEIROS, BRASILEIROS,....NÃO FUJAM A LUTA, NÃO PODEREMOS, JAMAIS, PERMITIR QUE INVASORES TOMEM CONTA DO NOSSO BRASIL', ou seja, a VERDADEIRA INDEPENDENCIA DO BRASIL FOI AQUI, 2 de julho de 1823, o de 7 de setembro de 1822, no riacho Ypiranga, em SP, foi um gritinho, sem mortes, onde colocaram o IMPERADOR PEDRO II, montado em um lindo cavalo árabe, na verdade, era um JEGUE, SEGUNDO OS HISTORIADORES, POIS, CAVALO ÁRABE SOMENTE CHEGOU AO BRASIL NA DÉCADA DE 30! Foi pintura falsa!
 
Na festa de 2 de julho, há um carro alegórico homenageando as três etnias que lutaram: INDIO, NEGRO E BRANCO, e, pela união dos três, inclusive, matrimonial, com filhos, o SÍMBOLO DO CABOCLO! Portanto, RACISTAS NEGROS E BRANCOS, tomem vergonha na cara, parem de ser desumanos, pois, OS NOSSOS SANGUES SAO MISTURADOS, ONDE, SEGUNDO ESTUDO CIENTÍFICO, QUALQUER BAIANO POSSUI 85% de sangue dessas três etnias! E, sobre esse fantástico livro, citado aqui, partindo de uma nobre CATARINENSE NOS DEIXA FELICISSIMO, POIS, SEM DÚVIDA, A REGIÃO SUL É A MAIS ESCRAVOCRATA DESTE PAIS, SEGUINDO DO EIXO RIO E SÃO PAULO, claro, com nobres exceções!

Nenhum comentário:

Postar um comentário