sábado, 27 de abril de 2013

PARA CADA MIL HABITANTES NO BRASIL HÁ 1,9 MÉDICOS, E, O MAIS GRAVE, 80% NAS CAPITAIS, GRANES E MÉDIAS CIDADES, FICANDO O RESTANTE PARA PEQUENOS MUNICÍPIOS!


Na Argentina são três médicos por mil habitantes, vejam, três para mil habitantes de uma população de 20 milhões desse Povo, aqui, 1,9 médicos para 200.000.000 de habitantes! Uma das causas da grande mortalidade no interior do Brasil, inclusive, em médias e pequenas cidades! Na zona rural o atendimento médico é quase nulo, em pouquissimas localidades feito por auxiliares de enfermagem! Acrescentamos mais as péssimas condições dos hospitais, clinicas e postos de saúde, quase todos desprovidos de equipamentos médicos, a maior ultrapassada! Quase nenhuma média cidade brasileira possui aparelho de tomografia computadorizada! As que existem já possuem equipamentos ultrapassados, muitos velhos, adquiridos dos grandes centros! A SAÚDE NO BRASIL É UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NAZISTA! Os Planos de Saúde, que nos cobram uma fortuna, mensalmente, pagam misérias aos médicos e as clinicas, ainda com atrasos de três meses, e, quem paga a conta somos nós, usuários, pois, todas as brigas entre eles quem paga a conta somos nós, com greves e interrupções de serviços! Mais um grande problema, por sinal, fico até feliz, com a subida da classe D para C,que os enganodres economistas e sociólogos chamam de classe média C (com mil reais mensais!), onde esse pessoal está fazendo planos de saúde, verdadeiras bombas para enganação, pois, não garantem hospitalização, que é o mais grave, e nem grandes procedimentos, mas, garantem outros exames, como: radiografias, tomografias, etc., entupindo as clinicas, inclusive, as chamadas de luxo, usadas pelas classes sociais B e A! Há dias, estive em uma clinica, onde tenho plano especial da golden cross, outra catástrofe empresa de atendimento, que já deveria ser extinta, mas, o que me disseram? Que ela é, pasmem, uma das "melhores", mas, voltando a minha ida a uma clinica para fazer uma radiografia, chegando lá tomei um susto quando presenciei mais de cem pessoas para serem atendidas, todas sentadas em um auditório, e, ai, eu, acostumado a ser atendido como "cliente especial", onde levava uns 30 minutos, levei mais de quatro horas! Protestei junto ao gerente e esse , na maior sinceridade, pedindo-me desculpas, disse-me: "o problema é que a classe A caiu para B; a B caiu para a C, e ai, juntando com os demais que subiram da D para C, temos um público alvo que mantém as nossas despesas, principalmente, para justificar os altos investimentos nesses equipamentos, todos em dólares! Estamos, portanto, ferrados!

Por sinal, adorei a decisão do Governo Federal em não mais autorizar escolas de medicinas em capitais e grandes cidades, mas, sim, em cidades de médios ou pequenos portes, tudo para atrair professores médicos e demais profissionais, como, também, alunos já adiantados nos seus cursos, que poderão trabalhar para a comunidade, inclusive, remunerados pelos poderes Federais, Estaduais e Municipais, como, também, esses professores poderão abrir consultórios ou serem contratados pela prefeitura local!

Também, o Governo Federal criou um plano de remuneração para jovens médicos, recém saidos das faculdades médicas, para trabalharem no interior do Brasil com remuneração, mínima, de R$8.000,00 mensais!

Houve reações positivas, apenas se exige dos governos melhores condições de trabalho , como: hospitais equipados; boas remunerações para as equipes de apoio; bom estoque de materiais médicos e outros, pois, o que adianta levar médicos e faculdades para essas regiões se não existem hospitais, postos de saúde, etc.?

Para não ficármos somente na crítica, há dois dias, no jornal da Globo, saiu uma reportagem sobre o Hospital do Subúrbio, em Salvador, onde o Governo do Estado construiu, no final de 2011, e repassou para uma PARCERIA PÚBLICA PRIVADA, onde uma associação de médicos assumiu, com remuneração, mínima, garantida, fazendo com que hoje, com um ano de funcionamento, já seja um exemplo a ser seguido! Nos EUA até penintenciárias são assim!

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