Em uma recente pesquisa internacional, o Brasileiro é um dos povos que mais gostam de trabalhar, onde, em cada dez jovens, nove sonham com o trabalho, ou , se realizam com eles, independentemente do tipo; do pagamento; do horário; etc.. E, segundo esses pesquisados, para o brasileiro "não trabalhar é sinônimo de preguiçoso; indolente; explorador; etc., ou seja, já faz parte da nossa cultura! Pelo contrário, para o Europeu trabalhar é importante por causa do dinheiro, mas, se não fosse por ele, não gostaria de fazê-lo!
O norte-americano adora trabalhar, desde que tenha uma remuneração à altura, pois, para eles trabalhar é bom para se ganhar dinheiro e ficar bem de vida!
Portanto, é mais uma safadeza que pintam nos brasileiros, como se fôssemos indolentes;preguiçosos, etc., principalmente, nós, baianos!
Quando fiz um MBA Em Recursos Humanos, pela UNIFACS, no período 2009 e 2010, aqui em Salvador, um dos Módulos foi de responsabilidade de uma Dra. em Sociologia, formada pela USP, SP, que nos disse de uma consultoria que ela teria dado à Ford, quando essa veio instalar a sua fábrica na Bahia! A direção mundial dessa Empresa, ao saber das condições que o govêrno do estado da Bahia dava para essa Organização se instalar aqui, antes de dizer sim, ficou preocupada com a imagem do baiano de preguiço, e, exigiu da direção no Brasil que contratasse uma empresa de consultoria em RH para verificar essa imagem! Ela, dona de uma empresa de RH, passou seis meses realizando pesquisas com empresários e altos executivos de empresas localizadas no pólo petroquímico da Bahia, inclusive, a Petrobrás! A conclusão foi a seguinte: o baiano era muito trabalhador, porém, festeiro! Trocava qualquer festa pelo emprego, quanto mais pelo dia de um micarêta; são joão; são pedro; santo antonio; festas de largo; etc.! Mas, quando começava a sua jornada de trabalho era um grande produtor! Depois de ouvir toda essa gente, ela propôs à direção da Ford, o que essas empresas faziam com os seus funcionários: cada chefia de equipe se reunia, no início do ano, para preparar o calendário de festas daquele ano, e, acertava com cada um quais as festas que gostaria de participar; um desejava o são joão; outro o são pedro; outro carnaval; outro o micareta de sua terra. A chefia combinava com todos o seguinte: quando o que desejava festejar o micarêta da sua terra, os demais trabalhariam; os do carnaval, também, e, assim sucessivamente; resultado: no final do ano a Organização não perdia uma só hora de trabalho, pois, além da compensação que faziam em horários extraordinários, os demais companheiros trabalhavam no sentido de cobrir as ausências! Resultado, hoje, a ford baiana é uma das mais produtivas do Mundo, sòmente perdendo para a matriz nos Estados Unidos, inclusive, esse foi um dos motivos da produção, total, do ECO, modêlo mundial, com designer de engenheiros baianos. Quando a fábrica veio para a Bahia, 99% do alto escalão era dos EUA; Europa; São Paulo; quase 80% da mão-de-obra semi- especializada era de São Paulo e de outros Estados e de Países que tinham fábricas da Ford; quase 100% da mão-de-obra não especializada era baiana e norte-nordeste; hoje, 70% da mão-de-obra especializada é baiana!
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