Mas, outra reportagem, fantástica, no artigo HISTORIA, do jornal O Globo, de 3 de agosto de 2013, de autoria da jornalista Graça Magalhães, correspondente da Ruether. Com o titulo "AS FOTOS PROIBIDAS DE HITHER", ela apresenta essa reportagem, de conteúdo maravilhoso, principalmente para entendermos melhor a historia, e, no caso do Nazismo, com todos os arquivos, tantos dos aliados como dos derrotados (Alemanha, Itália, Espanha e Japão), onde à Alemanha, que nunca teve vergonha de expor essa ferida para o seu Povo e para o Mundo, onde já escrevi aqui que, em duas oportunidades que estive na Alemanha, em algumas cidades, como Berlim, 2010 e 2012, eles apelidaram os alemães que seguiram esse criminoso regime como "CAVALOS DE HITHER", como se fossem irracionais para seguir esse louco-criminoso-ditador de uma forma tão vassala para cometer tantos crimes contra a humanidade estar liberando milhares de filmes, inclusive, feitos em campos de batalha pelas forças nazistas! Por isto todos os governos da Alemanha, após a segunda guerra mundial fazem questão de expor tudo para que 'essa historia macabra não se repita, jamais', diferentemente dos demais países que a apoiaram onde escondem, ate dos seus povos, os criminosos nazistas e seus aliados (vejam o texto que escrevi sobre o linchamento de um diretor de uma grande prisão de Roma, o Sr. Carretta que foi assassinado, linchado, ilegalmente, desumanamente!).
Vamos ao texto:
As fotos feitas por Heinrich Hoffmann, em 1925, mostram como Adolf Hither, que acabava de ser libertado da prisão de Landsberg, na Baviera, no Sul da Alemanha, aprendeu a conquistar as massas com seus discursos enf´´aticos, repletos de ´´ódio, e acompanhados de um gestual muito característico . Na fotos, Hither, na época com 36 anos, movimenta os braços, em uma atitude teatral - estilo que se tornaria a marca registrada dos seus discursos - ensaiada meticulosamente em frente ao espelho.
Aparentemente, Hither não gostou do que viu. Tanto que pediu a Hoffmann que destruísse os negativos. O fotografo, que teve um papel decisivo na ascensão do Fuhrer, não cumpriu a ordem, deixando assim para a posteridade fotos que são um documento sobre como tudo começou. Depois do fim da guerra, as imagens chegaram a ser publicadas num livro de memorias de Hoffmann de pouca circulação, mas, posteriormente, foram dispersas em varias coleções. Somente agora elas voltaram a ser reunidas e divulgadas.
Nascido em Furth, perto de Nuremberg, em 1885, Hoffmann abriu em 1913, um ateliê de fotografia em Munique. Como Hither, ele era um artista frustrado que tinha sido proibido pelo pai de estudar artes plastico. Quando os dois se conheceram , em 1923, começou uma longa amizade, que somente foi terminar com a morte do ditador, em 1945.
Hoffmann não era apenas um fotografo. Ele encenava as imagens que fotografava, tendo ajudado o futuro ditador a se tornar um fenomeno capaz de atrair as massas, criando com as suas fotos o mesmo efeito atingido mais tarde com os documentários de Leni Riefenstahl sobre os congressos do partido nazista.
Já em 1923, no mesmo ano quando conheceu Hoffmann, Hither ensaiou o seu primeiro putsch (golpe), em Munique. Acabou preso ate dezembro de 1924. A estadia na prisão apenas ajudou a impulsionar seus planos. Quando foi libertado, tinha um manuscrito pronto, o livro "MINHA LUTA", que foi publicado em julho de 1925.
- O livro era o seu programa, mas o culto à personalidade de Hither era ainda mais importante para os seus adeptos - lembra o historiador Hajo Funke, da Universidade Livre de Berlim, autor de "PARANOIA E POLITICA".
Hoffmann teve, como alguns outros, um papel importante na formação da imagem carismatica de Hither, que nessa ´´época não tinha nem passaporte alemão e ainda falava com sotaque austríaco..
Depois de ter vivido como artista desempregado, vagabundo e ter at´´e pedido esmola para sobreviver, o futuro ditador participou como voluntarios do exercito da Baviera na Primeira Guerra Mundial, criou em pouco tempo, do nada, o movimento nazista e menos de vinte anos depois conseguiu chegar ao poder, dando inicio à maior tragédia da Europa no século XX.
Uma Alemanha arrasada, com inflação de mais de 2.000% ao mês, estou lhes falando de uma inflação de mais de 2000% ao mês, onde para se comprar 2 kg de pães o cidadão comum levava um carro de mão carregado da moeda desse pais, onde toda a economia, da padaria, joalheria, transportes , bancos, etc. eram de Judeus, além da divisão politica desse Povo, de um lado a extrema direita, e, do outro a extrema esquerda, com o desemprego em quase toda a sociedade, claro, entre o povo Alemão, excetuando-se os alemães descendentes de Judeus, onde, por tradição, em qualquer lugar do mundo eles se julgam JUDEUS (perguntem a um deles se são brasileiros e vejam a resposta: SOU JUDEU!), mais a imagem planejada por esse fotografo e complementado pela cineasta Leni Riefenstahl, que fez o primeiro documentário sobre 'a maravilha' do novo regime, tudo isto foi a base do surgimento do nazismo!
Segundo essa reportagem o Hither chegava a ensaiar por mais de seis horas os seus conhecidos gestos teatrais.
Em tempo: algumas palavras deste texto ficaram sem acentuação face a um problema no meu computador! Apesar do meu curto conhecimento gramatical, mas, errar tantas palavras sem acentuação, como neste texto, não ficaria irritado se me chamassem de semianalfabeto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário