segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

'MARCHINHA DE CARNAVAL", QUE MARAVILHA, ELA ESTAR VOLTANDO, COM TODA A GARRA QUANDO SE INICIOU NO FINAL DOS ANOS DE 1920, NO FANTÁSTICO CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO, NÃO ESSES INSUPORTÁVEIS DO SAMBÓDROMO, UMA GRANDE FONTE DE LAVAGEM DE DINHEIOR SUJO, QUASE TODO!



Li um artigo, muito bom, assinados por Janaína Abreu e Mylton Severiano, pela internet, no site BRASIL - Almanaque da Cultura Popular, onde nos contam a historia das fabulosas marchinhas de carnaval, onde, na Bahia, outros ritmos quase as sepultaram, por décadas, principalmente, o Axé, não esse ai de agora, verdadeiras porcarias de letras e músicas, com os seus principais cantores já se envelhecendo, inclusive, na elaboração de letras e músicas, onde somente desejam ganhar dinheiro! Por exemplo, o velho de 'trancinha' transplantada, Bell Marques, com aquela insuportável toca, parecendo 'um jovem', estar lançando um novo bloco porque sairá do chicletes com banana (eu não sei o que será dessa mistura de chiclete com banana, uma das maiores imbecilidades que pegou neste País, onde essa  banda se resume no velho Bell!), já para o carnaval de 2015, dizendo-nos que cantará, na avenida, a música sacra AVÉ MARIA em forma de Axé! É ou não é fim de carreira? E mais: não será inédita, pois, vários anos outros imbecis já fizeram assim, inclusive, o 'homem' Daniela Mércury - 'O NOIVO', e outros mais! E a Ivete Sangalo, essa pornográfica metida a ser menininha, de 'trança', que lançou, como 'novidade', uma péssima letra e música chamada ALEGRIA, onde, em quase toda a composição, noventa por cento é falando assim: ALEGRIA, ....ALEGRIA,....,
E OS SEUS 'FÃES' repetindo, sem parar, esse refrão! Pois é, mas, graças à Deus o Axé, que não é o de antigamente, verdadeiras melodias, mas umas porcarias que aparecem por ai, todos os anos, simplesmente já é a quarto tipo de música admirado pelos baianos! Se não mudarem, não duvidem, sairá das nossas mentes! Hoje, no carnaval da Bahia, quem está salvando essa raça são os turistas, que, infelizmente, ainda estão empolgados como ficamos no passado, comprando abadás por uma fortuna, mais até do que dois dias no sambódromo do Rio de Janeiro, que custa R$1.100,00, enquanto um dia com essa turma tipo Bell, Ivete, Claudinha Leite, custa R$1.600,00! Uma exploração sem limite, pois, lá fora, como em Maceió, essa raça toca em blocos que cobram de R$300,00 a R$500,00 por três dias, ainda com direito a bebidas, etc.! Foi sempre assim: descobrimos e mantivemos essa raça exploradora, e, eles, sem nenhuma consideração com os baianos, botavam e botam prá quebrar, mesmo em fins de carreira! Quem está salvando a Ivete, Daniela e a Claudinha Leite é a mídia do sul e sudeste deste país, principalmente, a Tv Globo, especialmente, o intragável, o puxa-saco do Faustão!
 
Mas, vamos a história nos contada por esses dois historiadores, acima citados:
 
"Melodia simples. Ritmo binário bem marcado. Letras irônicas, sensuais, engraçadas, com duplo sentido, de crítica social, maliciosas. Com esta fórmula, nossos artistas populares elaborararam a marchinha de carnaval, imorredoura criação que animaram e animam milhões de foliões Brasil afora.
 
Desde o final dos anos 1920, a marchinha se consagrou como principal rítimo nacional do Carnaval de rua e de salão. Com a popularização do disco e do rádio, o gênero viveu sua época de ouro entre 1930 e 190. Por todo o Brasil, os foliões se acostumaram a ficar esperando o fim do ano, quando as rádios do Rio de Janeiro começavam a lançar os prováveis sucessos do próximo Carnaval.
 
Grandes intérpretes, como Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio caldas e Carmen Miranda, lançaram marchinhas dos principais compositores da época: Noel Rosa (1910-1937), Ary Barroso (1903-194); Lamartine Babo (1904-1964); João de Barro, o Braguinha (1907). Algumas marchinhas compostas há mais de 50 anos ainda fazem sucesso. E tudo indica que vão continuar animando foliões de todo o Brasil tempo afora.
 
E nos citam:
 
. Alas abertas para elas (a primeira marchinha composta para um carnaval, em 1847-1935, de autoria de Chiquinha Gonzaga, onde escreveu para o cordão Rosa de Ouro;
 
. Dá nela! Dá nela!, de autoria de Ary Barroso ao vê uma mulher apanhando do maridão, há setenta anos depois da Alas abertas para ela!
 
. Depois, ele mesmo lançou: Eu Dei, cantada por Carmen Miranda;
 
. Depois veio a marchinha Linda Pequena, de autoria de Braguinha e Noel Rosa;
 
.. Depois veio outra marchinha, quase cópia da Linda Pequena, onde somente com duas palavras novas, com o titulo de Pastorinhas , ganhando o prêmio da melhor do carnaval de 1938
 
. Coisas do carnaval, de Ary Barroso e Aquarela do Brasil, que, neste ano, fez 50 anos de criada, inclusive, censurada pela Revolução Militar na década de 60, que, no próximo texto deste blogdopovão as transcreverei!
 
Mas, fico feliz em saber que os blocos de rua, tocando essas marchinhas, já é um sucesso no Rio de Janeiro, há quase dez anos, onde neste ano já estão desfilhando vários dos mais de trezentos blocos que sairão pelas ruas de Ipanema, Botafogo, Copacabana, bairros da periferia do Rio de Janeiro, custando muito pouco aos seus foliões, dando uma banana, bem dura, para essa raça que dominava, quase cem por cento, hoje, uns 40%, com muito dinheiro sujo, com todo apoio governamental, como a construção com o dinheiro do povo do sambódromo, porém, sem ele ter acesso, ou, quando tinha, humilhados naquelas arquibancadas, sem nenhum conforto, enquanto a elite, irresponsável deste país, nos camarotes das multinacionais, como: AMBEV, REVISTAS DE MODA; DE BEBIDAS, ETC., e o povo comendo osso e cachaça! A única coisa que eu adorei, até hoje dou sonoras rizadas, foi quando o ex-presidente Itamar Franco, aquele 'namorador', foi o convidado de honra do camarote do governador do Rio de Janeiro, e, ele, com toda a comitiva, uma delas, a 'sua namorada', com toda a mordomia, estavam lá, mas, esqueceram de dizer a NAMORADA DO ITAMAR QUE ELA NÃO PODERIA IR PARA O CAMAROTE, COM SAIA CURTISSIMA E SEM CALCINHA, resultado, os sambistas ficaram doidões, onde, na frente desse camarote, se agachavam para verem o patrimônio da NAMORADA DO ITAMAR, e, ele, coitado, pensando que os caras estavam o homenageando, chegou para um assessor e o pediu que dissessem a esses sambistas que não precisavam ficar de joelhos, quase deitados no asfalto, para reverencia-lo, bastavam o cumprimentar! No dia seguinte, com as fotografias do 'patrimônio' da namorada do Itamar (baiano chama aquilo assim..!), ele caiu na real: aquela 'reverencia toda' era a malandragem carioca querendo ver tudo daquele ângulo! Por sinal, cadê ela?

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