quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

"NÃO A UMA ECONOMIA DA EXCLUSÃO", DO PAPA FRANCISCO EM SUA EXORTAÇAO AO POVO DE DEUS, PUBLICADA, RECENTEMENTE, OU SEJA, NÃO A ECONOMIA DOS 'NERVOSINHOS', COMO BEM AFIRMOU O MINISTRO MANTEGA!



A seguir, trecho desse artigo elaborado pelo fantástico PAPA FRANCISCO:

"Assim como o mandamento 'NÃO MATAR' põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer 'NÃO A UMA ECONOMIA DA EXCLUSÃO E DAR DESIGUALDADE SOCIAL'. ESTA ECONOMIA MATA. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a DESCIDA DE DOIS PONTOS NA BOLSA DE VALORES. Isto é EXCLUSÃO. Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando á pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do DESCARTÁVEL, que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenômeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são explorados, mas resíduos, SOBRAS"

Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da RECAÍDA FAVORÁVEL que pressupõem que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema econômico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo qu ainda não compramos, enquanto das estas vidas ceifadas por falta de possibilidade nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma.

Não à nova idolatria do dinheiro:

Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criamos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura duma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave carência duma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessidades: O CONSUMO"

Enquanto o lucro de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situa-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz"
 
Pois é, minha gente, quem sou eu para criticar alguma palavra dita por esse maravilhoso Papa Francisco? Apenas, dizer-lhe: AMÉM! Por sinal, esse artigo, fantástico, real, é como uma critica ao programa econômico dos dois desgoverno do FHC, cuja equipe econômica estar assessorando o playboy mineiro Aécio Neves, graças à Deus, lá embaixo nas pesquisas, onde eles acham que 'CRESCENDO O BOLO DA ECONOMIA, DEPOIS DE TIRAREM OS PEDAÇOS PARA A ELITE DOMINANTE, SE CAIREM MIGALHAS ESSAS SERÃO DO POVO', ou seja, é o que o nosso Papa Francisco está nos alertando, quando ele cita no parágrafo deste texto: ......, alguns defendem ainda as teorias da RECAÍDA FAVORÁVEL que pressupõem que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Ou seja, é a TEORIA ECONÔMICA CRIADA NA INGLATERRA , PELA EX-PRIMEIRA MINISTRA MARGARETH TEATHERS, FALECIDA, e que muitos, como o fhc e sua turma, adotaram, hoje, reconhecidamente, uma derrota acadêmica e prática, inclusive, o país do capitalismo, EUA, com mais de 15 milhões de miseráveis, vejam o que estou afirmando, miseráveis que não ganham um dólar por dia, apesar de receberem três refeições, diárias, coisa que o fhc e sua turma 'esquecia', mas, o Lula, com o fantástico bolsa família, reconhecido no mundo, inclusive, a O.N.U. como o maior programa de inclusão social, já implantado em vários países da África , pobre, cujo custo não chega a meio por cento do PIB nacional, teve a sensibilidade de dar três refeições por dia, a 13,5 mil famílias carentes, ou seja, mais de 65.000.000 de pessoas! E ainda existem 'ricos' e 'insensíveis' que acham que  o governo dá esmola!

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