quinta-feira, 6 de março de 2014

QUEM JÁ ASSISTIU A UM FENERAL DE UM ÁRABE? HÁ DIAS, ASSISTIMOS A DE UM, FANTÁSTICO, AFRICANO DO SUL, NELSON MANDELA, PORTANTO, DE OUTRA CULTURA, MAS.....



Enquanto o africano do sul, como os demais do Continente Africano, celebram, com muita alegria , festas e mais festas, a morte de um querido, cuja cultura endeusa o Espírito do morto , como se agradecesse ao Deus por ter mandado à nossa terra um Ser Humano tão bom, ao contrário, choram , e muito, quando o morto era um péssimo Ser Humano, como, por exemplo, um assassino, pois, pela sua cultura o 'presunto' (assim baiano chama o morto) já deveria ter ido, há muito tempo!
 
O Árabe, deferentemente do africano, não chora e nem lamenta a morte de uma pessoa que tenha sido ruim, o que importa para esse povo era que o falecido era seu parente, amigo e conhecido, ou, se foi uma excelente pessoa, MAS, FAZEM UMA FESTA SEM LIMITE, MUITO MAIS DO QUE O AFRICANO, cujo funeral levam dias, uns oito, no mínimo, até o último conhecido chegar! O ritual é uma festa de gargalhadas, músicas, etc.! Todos os parentes, amigos e conhecidos são obrigados a contar casos e mais casos, por mais ridículos que sejam do morto, e ai, haja gargalhada!
 
Mas, por que estou contando essas histórias? Por que uma amiga, chateadíssima com uma família árabe, da Bahia, onde um dos seus membros tinha falecido, e, lá, no Cemitério Jardim da Saudade, fizeram todo o ritual da tradição árabe, cujo recinto onde se encontrava o morto era ao lado do outro recinto onde se encontrava o seu parente, claro, brasileiro, onde todos estavam chorando, tristes, etc., etc.! Mas, os brasileiros não aguentavam a rizadaria dos árabes! Pareciam que estavam em uma boate, em uma festa! Todos incomodados, e, ai, um dos parentes brasileiros procurou alguém do funeral árabe, e, lá indagou-lhes por que de tanta festa quando o ambiente era de tristeza! Explicaram mas não convenceram, e ai, todos foram parar na delegacia de Brotas, em Salvador, onde o Delegado teve que abrir processo contra os árabes por 'desrespeito ao morto e seus familiares brasileiros', mesmo com tantas justificativas dadas pelos árabes! Ela, ainda chateada, mesmo assim riu, ao nos afirmar que os dois defuntos ficaram lá, sozinhos, até a raça ser liberada pela polícia!
 
Mas, como estamos falando de funeral, e eu sei que todos vocês morrerão, claro, um dia, e por isto temos que gozar a vida em cada segundo dela, como bem nos diz a Bíblia Sagrada: "A VIDA É UM SOPRO, PORTANTO, APROVEITEMOS CADA SEGUNDO DELA", vocês não podem imaginar como é um funeral de um mexicano! É uma festa, com músicas ao vivo, apresentações de teatros, shows, muita comida, ou seja, tudo que o morto gostava! Até trazerem 'meninas de programa' eles trazem para homenagear , mesmo com a viúva, presente e irritada!
 
Outro funeral, agora de um morador da Ilha de Itaparica, distante dez km, pelo mar, de Salvador, onde todos são descendentes de africanos, ex-escravos, com muita festa e alegria, mas, uma diferença: às 6 horas da manhã, sem nenhum segundo de atraso, eles pegam o caixão, em uma velocidade estupenda, digamos uns 30 km por hora, mato à dentro, numa correria terrível, até colocarem o corpo no cemitério! Segundo me afirmaram sobre essa pressa é para que o espírito do corpo não se desprenda do corpo antes de ser colocado no buraco do cemitério!
 
Os budistas colocam os corpos dos monges no pico das montanhas ao redor dos mosteiros, sobre uma maca, e os deixam lá por quarenta dias, até os últimos pedaços serem devorados por animais! Os urubus fazem uma festa!
 
Portanto, morram quem desejar, pois , eu estou fora dessa!

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