Uma reportagem no jornal FOLHA DE SÃO PAULO, de 11 de janeiro deste ano, com o titulo 'EUROCETICISMO', passamos, a seguir, sucintamente, tratando desse tema e desse 'editorial':
'A exemplo do que se viu em anos anteriores, uma das grandes incógnitas na equação da economia mundial em 2015 é a Europa.
Desta vez, contudo, a questão mais premente não diz respeito aos problemas financeiros que quase levaram à ruptura do euro em 2012. O risco agora vem da crescente popularidade de partidos políticos menso comprometidos com a integração da União Europeia (UE).
Distintas pelas particularidades de cada país, essas agremiações têm em comum a proposta de esgarçar o tecido que une o continente.
Na Inglaterra, o UKIP, de direita, quer maior controle de imigração e propõe que o país saia da UE. Na Alemanha, França e Itália, siglas comprometidas com a pauta desagregadora somam quase 20% dos votos. Na periferia, agremiações novas defendem o fim da austeridade e a reestruturação de dívidas.
O corte ideológico não se dá simplesmente entre esquerda e direita, mas entre partidos tradicionais e os chamados EUROCÉTICOS, à esquerda e à direita. Com a exceção da Alemanha, onde a chanceler Angela Merkel segue imbatível, a erosão da popularidade dos governos centristas tem sido a regra.
Não surpreende que seja assim. Apesar da modesta recuperação econômica, persiste a sensação de desalento nos países mais afetados pela crise, que não têm perspectiva, dentro das atuais balizas políticas, de superar os males do desemprego e da marginalização de amplos segmentos populacionais'
Pois é, minha gente, é um resumo do caldeirão que se encontra a Europa, com PIBs negativos, desemprego na faixa de 70% entre jovens saídos das universidades; recessão nas economias, excetuando-se a da poderosa Alemanha, desde 2008, abaixo de zero, ou seja, sem perspectiva quase nenhuma, a não ser pela possibilidade da recuperação da economia americana, já prevendo taxa de inflação ZERO para este ano, que sempre foi o carro-chefe da Europa, ai, talvez, esteja a salvação do continente europeu.
Mas, o que mais corrói esse continente, além da 'mistura' de povos, culturas, formação étnicas, etc., há o radicalismo contra imigrantes, especialmente, africanos e árabes, onde essas nações exigem as suas expulsões, mesmo sabendo que eles vieram das suas antigas colônias, onde falam as suas línguas e muito dos seus costumes!
Vejam, a seguir, outro artigo, também na Folha de São Paulo, também, dessa edição do dia 11 deste mês, com o titulo 'GUERRA ENTRE FUNDAMENTALISMOS', de autoria de Tariq Ali, escritor paquistanês, autor do livro 'O Poder das Barricadas', 'A nova face do Império', pela editora Record, um dos maiores intelectuais respeitados do mundo árabe, inclusive, moderado, vivendo de forma precária, pois, sofre ameaças de morte por defender diálogos com outras religiões e o ocidente:
'Foi um acontecimento terrível. Foi repudiado por muitas partes do mundo e mais veementemente por muitos cartunistas no mundo árabe e em outros lugares. Os arquitetos dessa atrocidade escolheram seus alvos com bastante cuidado. Eles sabiam muito bem que tal ato iria gerar o maior dos horrores.
Foi a qualidade, não a quantidade que eles procuravam. Eles não dão a mínma para o mundos dos incrédulos. Como Kirilov, em 'Os demônios', de Dostoievski, eles pensam que 'se Deus não existisse, tudo seria permitido'.
Ao contrário dos inquisidores medievais da Sorbonne, eles não têm a autoridade legal e teológica para assediar livreiros ou donos de gráficas, proibir livros ou torturar escritores, de modo que se sentem livres para dar um passo além.
E os soldados de infantaria? As circunstâncias que atraem homens e mulheres jovens para esses grupos não são escolhidas por eles, mas pelo mundo ocidental no qual eles vivem, ele próprio um resultado de longos anos de domínio colonial. (essa é minha: viram, o que falei, acima?)
Os terroristas que realizaram o massacre na revista satírica 1Charlie Hebdo', em Paris, na quarta(7) gritavam 'DEUS É GRANDE'. Não faço ideia se eles acreditavam que tinham sido acolhidos por DEUS ou que estavam a mando dele, mas o que sabemos é que os dois irmãos parisienses - Chérif e Said eram maconheiros cabeludos que viram imagens da GUERRA DO IRAQUE e, em particular, das torturas na prisão de Abu Ghraib e dos assassinatos a sangue frio de iraquianos em Fallujah.
Esses rapazes buscaram conforto na mesquita. Foram recrutados por radicais islâmicos que viram na 'guerra ao teror do Ocidente uma oportunidade de ouro para recrutar jovens, tanto no mundo muçulmano, como nos guetos da Europa e da América do Norte.
......
A extrema direita está em ascensão na França. Marine Le Pen está na vanguarda, liderando as pesquisas para a próxima eleição presidencial, sempre relacionando os recentes acontecimentos à imigração desenfreada e dizendo que ela sempre havia alertado para isso'. Essa é minha: não somente essa terrorista de direita, extremada, na França, mas, em toda a Europa e nos EUA! Graças à Deus o Brasil estar em outra, onde todos os povos são respeitados como seres humanos! Bastam que honrem a nossa nação, que respeitem a nossa Constituição! Se tiverem um filho, dois, vários, em nossa terra Brasil, pela Constituição Federal, e, também, pela nossa aceitação, são tão brasileiros como todos os nossos filhos, e ai estar a grande grandeza do povo brasileiro, e, desses fantásticos magistrados que bolaram essa pérola jurídica. Lá fora, mesmo que seja um , digamos, francês com uma brasileira, o filho dessa união não será um 'francês legítimo'! Nos EUA, OS PRIMEIROS SOLDADOS QUE VÃO PARA A GUERRA, PRINCIPALMENTE, NA LINHA DE FRENTE, SÃO OS FILHOS DE IMIGRANTES, mesmo casados com um americano! Por azar deles, BARACK OBAMA, mãe americana, e pai árabe, virou presidente fantástico dessa Nação!
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