domingo, 11 de janeiro de 2015

VEJAM COMO SE FORMA A FAMILIA JUDAICA!



Vejam o depoimento de LÚLEK, que foi um menino de 8 anos que se salvou de um campo nazista, na Polônia, e , após o nazismo, virou, até hoje, o GRÃO-RABINO DE ISRAEL, contando como se casou, formando a sua família:

 
'Eu estava estudando na Ieshivá Ponevej quando começaram a chegar as diversas propostas de casamento. Elas começaram a se multiplicar quando atigi a idade de 21 anos, uma idade costumeira para casamentos no universo das ieshivot. Muitos de meus colegas consideravam que eu seria o primeiro a me casar, pela grande necessidade que eu tinha de estabelecer a minha própria casa. Meus colegas até pensavam que, apesar de termos a mesma idade, eu era psicologicamente mais velho, um diagnóstico que os fez me colocarem no primeiro lugar na lista dos casadouros. Todos sabiam que eu não tinha uma casa como os demais. Nas férias, eu não viajava, como a maioria dos meus colegas de ieshivá, para a casa dos pais, mas para a casa dos tios em Kiriyat Motskin. Eu ia para lá duas vezes por ano: em Pêssach e em Sucot. No verão meus tios viajavam em geral para férias em um recanto de repouso em Zichron Iaacov e nem sempre pude ir ficar com eles. Por isto, era grande o meu anseio por uma casa própria.
 
As propostas de casamento que recebi eram muito generosas. Muits delas vinham do exterior, de alunos do meu pai que tinham se salvado dos horrores da Shoá, ou de outros que ouviram falar do meu pai, ou que tinha abandonado a Europa antes da Shoá e vivia a sua vida fora do continente assassinado. Quanto a mim, rejeitei as propostas de viver no exterior até o limite. Não desqualifiquei. Deus o livre, em princípio, as filhas de pessoas que viviam em outros países, mas considerei que deveria haver um entendimento explícito e inequívoco de que a noiva que me fosse destinada deveria construir o seu lar em Israel.
 
 
Dentre os nomes que me foram repetidamente propostos estava o de Chaita Frenkel, a filha do Rabino Its'chak Iedidiya Frenkel. Quando o rabino telefonou para o Hospital Hadassa em Tel Aviv para saber como estava passando Chana, a sua esposa, que tinha acabado de dar a luz, foi cumprimentado com o 'parabéns, você ganhou uma filha'. O Rabino Frenkel ficou espantado. Ele estava certo que o tinham trocado por algum outro Frenkel, um sobrenome comum em Israel, pois não era possivel que nascesse uma menina em sua família, após cinco gerações de filhos e depois de ter ele próprio gerado cinco descendentes masculinos. Depois que a surpresa foi assimilada, começaram as buscas pelo nome a ser dado à recém-nascida. Ela tinha as duas avós, do lado da mãe e do lado do pai. A primeira, avó Chaia, e a segunda, avó Iuta. E para não discriminar nenhuma delas, foi decidido chama-la pelo nome de duas avós. Há quem dê a uma filha dois nomes: Chaia-Iuta, mas era claro para todos que  neste caso a menina acabaria sendo chamada pelo primeiro nome, Chaia e a avó Iuta poderia ficar ofendida no mundo da verdade. Como ninguém queria feri-la, o Rabino Frenkel decidiu dar à filha um nome que seria composto dos dois nomes: CHAITA.
 
 
O nome de Chaita Frenkel foi citado para mim pela primeira vez por Ierachmiel Boier, meu colega de estudo na Ieshivá  Ponevej, posteriormente prefeito de  Bne Brak, que conhecia o Rabio Frenkel de Tel Aviv. Certa vez, quando  nos encontrávamos no refeitório da Ieshivá e surgiu o assunto de casamento, pois muitos dos 350 rapazes da Ieshivá tinham ficados noivos, Ierachmid Boier me disse: 'Israel, tenho uma ideia para você: você é filho de rabino, cresceu em casa de rabino,  ideia . Você é filho de rabino, cresceu em casa de rabino, fala bastante de rabinato,  para você combina, melhor do que tudo, uma filha de rabino'  Não dei muita atenção a proposta dele.
 
 
.....No decorrer do meu último ano de estudo na Ieshivá Ponevej, fiquei sabendo mais tarde, o Rabino Frenkel se interessou, consultou e se informou a meu respeito, como alguém cujo nome fora proposto para candidato a noivo de sua filha. Como se tratava de sua filha única, seu ideal, queria conhecer cada aspecto a minha personalidade e o fez com a precisão que o caracterizava.
 
 
...'De acordo com o programa combinado, a filha do rabino e eu deveríamos  conversar, uma primeira conversa, em nosso caminho de volta do Cântico. Na prática, não conseguimos conversar em absoluto, porque a multidão nos acompanhou pra fazer todo tipo de consultas ao rabino......Numa etapa posterior, nós nos encontramos e expusemos nossas ideias e opiniões, pensamentos e projetos próprios. Chaita compartilhou com os pais a sua impressão e nosso primeiro encontro. Os pais lhe disseram: 'parece--nos que você o considera um candidato conveniente'. A isto a filha respondeu que sentia que havia uma base para dar continuidade ao contato, mas cabia aos pais decidirem se ele era adequado. A essência da ideia de promover um casamento é mesclar o coração dos filhos com a sabedoria dos pais. A mescla entre a experiência e a compreensão dos pais, que analisam objetivamente a ligação entre dois jovens'.
 
 
E assim se casaram, depois de anos e anos de preparação, onde, pasmem, somente um encontro tiveram antes do casamento! E não pensem que nada mudou até hoje! O Judeu não aceita que as suas filhas e filhos casem com pessoas de outras religiões, ou seja, sem dúvida, preconceituosos e racistas! Dizem, os especialistas, que é uma das causas da rejeição do Judeu a milhares de anos por outros povos! Perguntem a um Judeu, que nasceu e viveu no Brasil, qual a sua pátria, e ele, automaticamente, responderá: ISRAEL! Por exemplo, hoje, os quatro mortos em Paris, pelo terrorismo em um supermercado, especializado em comidas judaicas, foram levados para serem enterrados em Israel, vejam, eles nasceram e se criaram em Paris, França!
 
 
Eu tenho amigos, ex-chefes de descendência judaica, os admiro pela dedicação ao trabalho, pelo amor à família, mas, realmente, o 'amor' que eles dedicam ao dinheiro, ao patrimônio é assustador! Dizem até que, durante a história desse povo, eles nunca aceitaram o casamento com outros povos simplesmente para não dividirem dinheiro e patrimônio! Não sei se é verdade, mas....
 
 
A outra ideia que me deixa indignado é o tratamento que todos os governos israelenses, com poucas exceções, principalmente de políticos ligados à esquerda israelense, ansiosos por uma paz entre eles e os palestinos, que, sem dúvida, são primos carnais, que nasceram e viveram na mesma região, a grande Palestina, especialmente os da extrema direita, como agora, um dos maiores assassinos da sua história, que hoje é o primeiro ministro, que eu tenho nojo em citar o seu nome, dispensam a esse povo, sem dúvida, muito pior do que o Hither fez contra os Judeus, Ciganos, Opositores, Gays, Lésbicas, e outras minorias! Por sinal, hoje, na solenidade realizada em Paris, contra os atos terroristas, tive a infelicidade de ver, desfilando, como 'grande estadista', como 'homem da paz', esse terrorista israelense!
 
Breve, transcreverei, sucintamente, uma entrevista com um dos maiores lideres israelenses, da esquerda, dado à revista CARTACAPITAL, onde ele , com seus companheiros, lutam, há anos,  para a criação do Estado Palestino, que, segundo ele, somente assim haverá a paz entre esses povos!

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