terça-feira, 18 de junho de 2013

"GRUPO ALEMÃO TENTA RECUPERAR MAIS DE UM BILHÃO DE REAIS EM AÇÕES DA AMBEV"!



Artigo publicado no jornal VALOR ECONÔMICO, de 17.6.2013, com essa manchete, fala dos papéis que o regime de Getúlio Vargas, na época da segunda-guerra mundial contra os alemães, por um decreto do ano de 1942, todas essas ações foram tomadas de uma empresa alemã, que já estavam no Brasil desde 1900, tudo alegado por serem alemães! Uma injustiça terrível, e o mais grave, foram repassadas para 'amigos' do presidente Vargas!
 
E vamos a uma parte do texto: "A PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL emitiu recentemente parecer favorável a um acionista da AMBEV que teve suas ações bloqueadas por decreto assinado em 1942 pelo então presidente Getúlio Vargas. O acionista é o grupo alemão de navegação e construção de embarcações F. Laeisz. A posição acionária que foi montada na extinta Companhia Cervejaria Brahma, tem hoje valor de mercado superior a UM BILHÃO DE REAIS"
 
"Seguindo o representante legal da F. Laeisz no Brasil e primo de um dos atuais donos da empresa, o consultor Crhistian Schúes, a busca pelas ações desaparecidas começou em 2000, pouco depois que esse patrimônio se tornou visível, com a escrituração das antigas ações ao portador que estavam 'ESCONDIDAS' NO BANCO DO BRASIL!
 
Segundo esse herdeiro, um outro absurdo que o ex-presidente Getúlio Vargas e seus assessores cometeram, com aval de todos os futuros presidentes do Brasil, além de esconderem essas ações, hoje nas mãos da multinacional AMBEV, que, agora, terá que compra-las ou devolvê-las aos seus legítimos donos, foi o fato desse acionista, um dos maiores armadores da Alemanha, muito antes do nazismo, onde, em 1900, quase 40 anos da segunda-guerra se iniciar, já traziam toda a matéria prima da cerveja vinda da Alemanha, portanto, nada se justificava esse decreto, arbitrário e ilegal! E o silêncio dos governos que se sucederam ao GV, guardando essas ações, roubadas , sequestradas na tesouraria do BB?
 
Agora, pensem, quantos milhares de alemães, italianos, japoneses, espanhóis sofreram pelo fato dos seus países ter proporcionado a segunda-guerra mundial, onde não tinham nenhuma culpa, terem seus bens sequestrados e roubados, até hoje! Por exemplo, meu sogro, fugido da Itália logo após o fim da primeira guerra mundial, vindo morar em uma cidade do interior da Bahia, Jequié, acompanhando seus parentes italianos, e, aqui, fez família, comprando fazendas de criação de bois, hotéis, e, construindo casas para alugar, tudo com dinheiro trazido dos seus familiares da Itália, para recomeçarem uma nova vida, e, como li diversas das suas cartas para a minha sogra, que vivia em uma fazenda, a 30 km da cidade, onde Ele temia pela sua segurança devido ser casada com ele, italiano, sinônimo de inimigo do Brasil , além de relatar diversas agressões pessoais físicas e morais, inclusive, com ameaças de perdas de patrimônio, como foi o caso de um ex-prefeito dessa cidade, já no inferno, que, sabendo da sua nacionalidade, baixou um decreto tomando uma das suas casas, onde alegou ser 'italiano', e, dois anos depois, a derrubou com a justificativa de fazer uma transversal de 60 metros de comprimento por 20 de largura, ou seja, o tamanho desse imóvel roubado, de uma rua para outra, onde, até hoje, serve de piada na cidade, pois, dificilmente alguém a use! Agora, pensem, como nós podemos resgatar esse patrimônio? Além de gozarem com a nossa cara, poderemos, também, ser até agredidos!

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