segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MAIS UM LIVRO QUE ESTOU LENDO, SEMPRE EM SÉRIE, COM TEMAS DIVERSOS, ONDE VOU LENDO, HOMEOPATICAMENTE, DE ACORDO COM O DESEJO, UMA PÁGINA POR DIA, DEZ POR SEMANA, MUDO DE LIVRO, MAS, NO FINAL DE UM ANO, NO MÍNIMO UNS DEZ LIVROS!



Aprendi essa tática de leitura desde os tempos de ginásio, depois na Escola de Administração Pública, na disciplina COMUNICAÇÃO, UM E DOIS, onde o mestre dessa matéria, o saudoso ANTONIO SOBRINHO, nos ensinava! Por sinal era ele que nos obrigava: 'SE APRESENTAREM TEXTOS COM MENOS DE TRINTA LINHAS EU NEM LEIO, RISCO E LHES DOU conceito I (ZERO A UM)!
 
Por isto alguns companheiros deste blogdopovão me censuram por escrever textos longos! Não consigo mais encurta-los, virou uma 'droga'! Mas, leiam o titulo, depois, no primeiro parágrafo, o problema, e, no segundo parágrafo lembro de fatos repetidos, e, no último, minhas sugestões, pois, CRITICAR É FÁCIL, FAZER....
 
Mas, vamos a uma indagação do fantástico pensador, o segundo maior filósofo da história da Igreja Católica Apostólica Romana, SANTO AGOSTINHO, com o seu livro 'CONTRA OS ACADÊMICOS', onde ele desmanchava as teses dos acadêmicos da Grécia e outros que tentavam explicar a não existência de DEUS.
 
O titulo desse capítulo é 'QUEM ERRA PECA'
 
'Mas talvez seja certo que nem todo aquele que erra peca. MAS É CONSENSO DE QUE TODO AQUELE QUE PECA ERRA, OU ALGO PIOR.
 
Todavia, suponha-se que algum dos jovens ouça aqueles afirmando: ERRAR É ALGO TORPE, E POR ISSO NÃO SE DEVE CONSENTIR COM COISA ALGUMA. MAS QUANDO ALGUÉM AGE SEGUNDO O QUE LHE PARECE SER PROVÁVEL , NÃO PECA NEM ERRA. DEVE APENAS SE LEMBRAR DE NÃO APROVAR COMO VERDADEIRA QUALQUER COISA QUE LHE OCORRA, seja proveniente de seu espírito, quer seja de seus sentidos. QUANDO O JOVEM OUVE FALAR TAL COISA, procurará preparar uma armadilha impudica à mulher do próximo. Busco o conselho teu, justo o teu, pois estamos tratando da vida e dos costumes dos jovens, de cuja educação e formação cuidaram de tratar todos os seus escritos. O que irias dizer de tudo isso, a não ser que não julgas provável que o jovem vá fazer tal coisa? Mas para eles, é provável que ele assim aja. Isso porque, se vivemos orientados pelo que é provável aos outros, nem sequer tu deverias ter administrado o poder público, visto que para Epicuro, isso não deveria ser feito. Agindo assim, portanto, aquele jovem cometerá adultério com a mulher alheia. Mas se ele for surpreendido com ela, onde poderá te encontrar para que o defendas? E mesmo que ele te encontre, o que irás dizer? Seguramente negarás a responsabilidade.
 
.....
 
A não ser, talvez, que em tudo isso, digam que errar e pecar são coisas diversas, e agindo segundo seus preceitos não erraríamos, mas que pecar para eles não seria coisa grave'.

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