domingo, 15 de julho de 2012

A VIDA É PARA SER VIVIDA COM SIMPLICIDADE; COM MODERAÇÃO; COM OTIMISMO; OLHANDO PARA SEMPRE, DEIXANDO O PASSADO PARA TRÁS, NÃO O ESQUECENDO, MAS, SEM APEGAÇÃO, INCLUSIVE DAS COISAS BOAS ACONTECIDAS, POIS, COMO AS RUINS, NÃO VOLTARÃO!

Foi esta a mensagem, fantástica, que o Ex-Cardeal D. Eugênio Sales, que a Bahia teve a honra de tê-lo por quase onze anos, e o Rio de Janeiro por trinta e um, ao pedir, em seu testamento, que o seu caixão ficasse colocado no chão para que o Povo o visse de cima para baixo, ou seja, como se ele fôsse superior ao ex-Cardeal,  como ele sempre quis que o Povo fôsse tratado assim! Na sua vida eclesiástica, em diversas importantes funções que ocupou na Igreja Católica, de forma moderada, simples e secreta, como toda boa ação, salvou centenas e centenas de foragidos da revolução militar; como ajudou os pobres da Bahia e do Rio de Janeiro! Nos deixou muitas saudades, apesar da certeza que ele estará ao lado do Senhor!

O seu grandioso gesto lembrou-me de mas dois: quando estive no mausoléo dos Papas, no subsolo, um só deles parecia de uma pessoa simples, paupérrima, cuja cobertura da sepultura era uma simples laje, pintada de branco, com o nome desse fantástico Papa: João Paulo II! Os demais eram  gigantescos monumentos, de mármores e granitos, com decorações riquissimas, inclusive, com os Santos que cada um deles era devotos! O do Papa João Paulo II não havia uma só identificação dos Santos que era devoto, especialmente, SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, que ele dedicou tanto amor e devoção, inclusive, no Santuário de Fátima, há 150 km de Lisboa, onde, também, estive, estava lá, em uma caixa de vidro, sobre um altar, a bala que quase o matou e que ele tinha, em vida, prometido levá-la, em agradecimento à Santa Maria , por tê-lo salvo da morte, pois, em seu depoimento, na hora do tiro, ele enxergou a imagem dessa Santa!

Outro exemplo, dizem uns que é uma lenda; outros, historiadores, afirmam ser verdade: um Imperador Romano, diferente dos vários assassinos que ocuparam esse cargo, antes de morrer, fez um testamento, onde exigiu que se colocasse toda a sua riqueza no trajeto do seu funeral, para que o povo a pegasse, dizendo ELE QUE ESTAVA DEVOLVENDO O QUE ERA DO POVO, ALÉM DE MOSTRAR A ESSE POVO QUE, COM A MORTE, NADA SE LEVA, EXCETUANDO-SE O QUE FEZ DE BOM E RUIM; também, exigiu dos seus médicos que colocassem as suas duas mãos para fora do caixão, para que ninguem do Povo tivesse a menor dúvida que ele estava partindo levando algo do Povo! Demóstenes da vida; Cachoeiras da vida devem morrer de ri com essas mensagens!

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