segunda-feira, 1 de setembro de 2014

'MARINA FURACÃO: A CANDIDATA DA CONTRADIÇÃO', REVISTA ISTOÉ, DESTA SEMANA, NO EDITORIAL FEITO PELO SEU DIRETOR EDITORIAL CARLOS JOSÉ MARQUES.



Eu não posso afirmar que a revista ISTOÉ seja igual a parcial, até mesmo, safada revistinha VEJA, já desmoralizada, tanto pelo lado da DILMA, como da do AÉCIO, esse tão beneficiado, e, também, da MARINA, outra, também, beneficiada, pois, para essa turma da ABRIL qualquer candidato é bom, mesmo que seja um JUMENTO, DESDE QUE NÃO SEJA DO ESQUEMA DO LULA, mas, não deixa de ter um comportamento parcial contra Dilma, Lula.
 
Mas, para minha surpresa, saiu esse editorial, abaixo transcrito:
 
"O imponderável entrou porta adentro da eleição com uma força capaz de mexer nas pesquisa e mudar o rumo das campanhas. Desde a semana passada, esse fator atende pelo nome de Marina Silva, substituta do pernambucano Eduardo Campos na corrida presidencial. Com as suas convicções radicais e pouca, ou quase nenhuma , maleabilidade para negociações partidárias. marina tomou a cena como um furacão já provocando rachas na sua base aliada. Ninguém arrisca dizer que ideias, projetos ou acordos Marina defenderá - muito menos como ela irá governar em caso de vitória nas urnas, dada sua propalada intolerância para acatar sugestões e construir quadros administrativos com o setor privado. Quando da formação da chapa original, Marina divergia do próprio Campos em temas básicos da economia à politica e mesmo nas questões ambientais (sobre o Código Florestal, por exemplo) e de cunho social. No novo papel, Marina move-se como que imbuída de uma missão divina e parece, por isso mesmo, pouco disposta a ouvir opiniões ou fazer concessões. É a mesma postura que a fez sucumbir no pleito anterior há quatro anos. De uma maneira ou de outra, é preciso ainda discutir no âmbito da candidatura Marina  um plano de governo minimamente sustentável (o do PSB ela não quer)que a leve a convencer a opinião pública  de sua viabilidade como alternativa de poder. Vitaminada pelas forças, difusas, muitas vezes anárquicas e sem bandeiras claras, DAS RUAS, ela conseguiu organizar  OS ECOS DOS PROTESTOS, embora lhe falte conteúdo programático para concretizar tantas demandas.  MARINA padece da ausência de traquejo para liderar e segue assim instintos e conceitos conservadores, abominando alavancas do desenvolvimento do País como o agronegócio e pregando um modelo fracassado -= e já em desuso no mundo - de reestatização em diversas áreas.
 
O RISCO DE A COMOÇÃO NACIONAL COM A TRAGÉDIA RECENTE CONTAMINAR O CLIMA ELEITORAL DEVE BAIXAR AOS POUCOS E GRADATIVAMENTE AS POSIÇÕES REFRATÁRIAS DE MARINA, JÁ EVIDENTES, CEDERÃO ESPAÇO AO PROGRAMA MAIS CONSISTENTE QUE CONQUISTARÁ O ELEITORADO NA HORA DO VOTO'
 
Eu fico imaginando como se comportaria a 'presidente Marina' caso se repita os movimentos de rua em seu futuro governo!

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