quarta-feira, 28 de maio de 2014

HOJE, UM ACESSO VINDO DA ÍNDIA, MAIS UM DOS 155 VINDOS DESSE GIGANTESCO E ESTRANHO PAÍS ASIÁTICO!



Fantástico mundo das comunicações globais! Por sinal, li um artigo no TIMES, americano, claro, em português, onde um historiador francês deu um depoimento, fantástico, sobre as guerras mundiais que aconteceram, a primeira e a segunda, onde ele afirma que os motivos que a geraram foram os 'choques das modernidades' acontecidos naquelas épocas, onde os que decidiram sobre esses conflitos estavam despreparados para as novas eras de desenvolvimento tecnológico e da própria sociedade! Escreverei mais sobre essa fantástica entrevista, onde ele teme pela terceira guerra mundial , também, pelo despreparo da nossa sociedade, especialmente, dirigentes de nações importantes pelo choque do imenso progresso da tecnologia onde as nações superdesenvolvidas, cada dia mais, brigam para se suplantarem, estando ai o grande perigo de uma guerra, apesar d'ele mesmo ressaltar que não existem
ambientes como existiam nas duas últimas guerras, portanto, achando difícil acontecer mais um!
 
Mas, como temos acessos da India, vamos a uma reportagem que saiu no jornal Folha de São Paulo, do dia 18 de maio deste ano, edição de domingo:
 
"TRABALHO SUJO: ÍNDIA AINDA TEM UM MILHÃO E TREZENTOS MIL DE CATADORES DE EXCREMENTOS (essa é minha: bosta, para alguns; coco para outros; fezes para outros, urina; e outras sujeiras), RESPONSÁVEIS POR LIMPAR AS FEZES DE 15 MILHÕES DE PESSOAS".
 
E continua essa reportagem:
 
Quando completou 13 anos, a indiana Sudhira, 60, se casou e seu vilarejo. De sua sogra, recebeu uma 'herança e vida: uma cesta de bambu, uma pá, uma vassoura e 60 casas para limpar. A partir daquele momento, o emprego de Sudhira seria limpar o excremento das pessoas do vilarejo, todos os dias: "Da primeira vez que tive de tirar o cocô com as mmãos, o cheiro era tão horrível que eu vomitei", contou à Folha.
 
Quarenta e sete anos depois, Sudhira continua limpando excrementos. Acorda às 7h e começa sua ronda. Na primeira casa, vai até o fundo do terreno, onde fica o 'banheiro' - um buraco raso no chão, cercado por uma parede baixa de tijolos.
 
Cheira muito mal. Em meio a uma novem de moscas, Sudhira se agacha, retira os excrementos com uma pá, que segura na mão sem luva. Junta um pouco de folhas, terra e cinzas e põe em cima das fezes. recolhe esse bolo de excrementos com a pá e põe na cesta que leva sobre a cabeça. `dAs vezes, escorre.
 
Sudhira recebe 20 rúpias (US$0,30) e um pão roti de cada casa. Limpa quatro latrinas por dia e, em outras 10 casas, retira o lixo e os excrementos de animais. Ninguém encosta em Sudhira, porque ela é considerada 'poluída'.
 
Há 1,3 milhão de pessoas na India que são 'catadores de excrementos' como Sudhira. Elas pertencem a uma casta de intocáveis.
 
Neste país que é uma potência e já mandou um foguete para Marte, cerca de 600 milhões de pessoas fazem suas necessidades ao ar livre, no mato. Outras 15 milhões usam as chamadas latrinas secas, que nada mais são do que um buracos no chão usados por toda a família para fazer suas necessidades. São limpos por pessoas da casta dos intocáveis, os dalits. As mulheres são 98% dos catadores de excrementos.
 
Andando pelo vilarejo com a catadora Saraswati, 45, vê-se lixo por toda parte, amontoado em pilhas altas, com porcos e vacas 'pastando' nos detritos. É lá que ela joga os excrementos que recolheu na bacia que leva na cabeça. Não há coleta de lixo.
 
Segundo dados do Banco Mundial, uma em cada dez mortes da Índia se deve à falta de saneamento básico - ou seja, cerca de 780 mil indianos por ano.
 
Em junho de 2011, o primeiro-ministro, Manmohan Singh, disse que a atividade de catar excrementos manualmente era 'uma das maiores manchas no processo de desenvolvimento da Índia' e prometeu eliminar a prática até o fim daquele ano.
 
O maior empregador de catadores de excrementos da Índia é o sistema ferroviário. São 178 mil vagões de trens, cada um com quatro banheiros. Não existe nenhum tratamento. A pessoa faz suas necessidades, e os excrementos caem sobre os trilhos. O catador de excrementos limpa"
 
Essa é minha: A India faz parte, juntamente com o Brasil, Rússia, China e África do Sul, do chamado bloco econômico denominado por um economista americano de BRINCS, OU SEJA, DE NAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO, pasmem, senhores, em desenvolvimento! OS PIBs são positivos, onde, em 2008, em plena crise europeia e americana, chegava até a 15%, como o da Índia, e, o Brasil uns 7% a 8%, e, agora, tomamos conhecimento dessa mais uma catástrofe humana! Como podemos imaginar, em plena era da internet, uma atividade desumana, escrava desse tipo! Mas, eu já escrevi o que vários sérios economistas mundiais escrevem sobre a imoralidade de se basear um crescimento de uma nação pelo seu PIB, que, nada mais é, uma representatividade de pouquíssimos ricaços em detrimento da maioria dos pobres do mundo! Por exemplo, pega-se um ricaço desse da Índia, divide a sua renda mensal pelo dessa catadora de merda, chegando-se ao PIB ECONÔMICO! O que desejamos é o PIB SOCIAL, abrangendo riquezas e pobrezas por faixas de renda! E acho graça quando 'comentaristas econômicos' , empregados dos agiotas de bolsas, falam que o PIB DA INDIA, DA CHINA, especialmente, poderão ultrapassar o dos EUA, em 2025! Eu quero desafia-los se nos EUA existem americanos vivendo nessa miséria! A zona rural da china é de uma miserabilidade sem limite; hoje, uma família chinesa dessa área come um kg de carne de frango por semana; um kg de arroz por semana; um litro de leite de vaca por semana; moram em barracos; grande parte do interior desse país não possui energia elétrica, televisão, etc., etc.; falta assistência médica e escolar, inclusive, tudo isto faz com que a população chinesa, a maior do mundo, mais de 15 vezes a do Brasil, estar indo para os centros urbanos, hoje com 60% dessa população, e, o mais grave, despreparados educadamente e tecnologicamente para viverem nesses centros, virando esmoleres!
 
Em tempo: na época da Bahia 'imperial', existiam escravos que pegavam barris de fezes, cocôs, urinas, etc. , usados como depósitos nas mansões dos senhores de escravos, onde os mesmos pegavam esses excrementos e os levavam para uma área destinada para joga-los, hoje um lindo bairro de Salvador, no centro da cidade, cujo nome é 'BARRIS', em 'homenagem' aos milhares deles jogados cheios de merda nessa área! Os explorados escravos, 'especializados em transportar esses barris', de tanto sofrerem com fezes e urinas caindo sobre os seus corpos, além de sujos e fedorentos, com o forte calor de Salvador, as suas peles eram estragadas, fazendo listras em seus corpos, onde a 'elite baiana' os chamavam de 'homens zebras'! Os 'senhores' que não possuíam condições econômicas para terem escravos para esse 'serviço sujo', pegavam os seus excrementos e os jogavam nas ruas para serem 'consumidas' com o tempo! Salvador, naquela época, juntamente com Paris, França, eram consideradas as duas mais sujas e porcas do mundo, onde a situação somente mudou por dois eventos acontecidos: em Salvador, uma gripe, terrível, dizem causada por tantas sujeiras, que mais de 80% da população da cidade morreu, onde os corpos eram tantos que o serviço de bonde foi destinado, exclusivamente, para transporte de corpos; e, Paris, com o movimento intelectual chamado ILUMINISMO!

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